Depois do protesto realizado pelo Sindicato na entrega de ofício ao Bacen, na última sexta-feira (5), exigindo novas medidas para os bancos, a ouvidoria do Banco Central reconheceu as proposições da entidade para o combate ao coronavírus nos bancos. O documento exige que a autarquia assuma a responsabilidade na adoção de medidas eficazes de combate e contenção à covid-19.
Na resposta, o Bacen destaca que o ofício do Sindicato “servirá como subsídio para análise das normas que regem o assunto”. Confira:
Entre as medidas cobradas no ofício estão reduzir o horário de atendimento ao público; reorientar o atendimento bancário presencial exclusivamente por agendamento e hora marcada; contingenciar atendimento apenas às situações de prestação de serviços essenciais; a restrição da quantidade de clientes na agência limitada às situações em atendimento; a regulamentação do acesso às salas de autoatendimento, sendo uma pessoa por terminal, evitando aglomerações; bem como dispor de painéis de acrílico em todas as situações de atendimento.
“A situação verificada aqui no DF e em todo o país, do visível colapso na rede de saúde, aponta a urgente necessidade de proteção aos bancários, demais trabalhadores em bancos e da clientela e usuários”, constata o presidente do Sindicato, Kleytton Morais. Os boletins recentes da secretaria de saúde do DF demonstra que a situação é calamitosa e, com a ocupação quase total dos leitos de UTI, o colapso é perceptível. “Além de um real e efetivo lockdown em novo decreto do GDF, é fundamental que o Bacen apresente novas determinações para os bancos em todo o Brasil. Essa é a nossa intenção com o ato realizado e protocolo realizados”, esclarece Kleytton.
Leia o ofício entregue pelo Sindicato:
OFÍCIO-No-078-2021-GAB-PRES-Banco-Central-1
Da Redação
