Ação dos quilombolas no STF por demarcação de terras é destaque na Revista Eletrônica desta quinta (7)

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A Federação Nacional das Associações Quilombolas (Fenaq) ingressou, nesta quinta-feira (7), com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) por danos morais contra a demora do Estado em demarcar terras quilombolas. Milhares de comunidades esperam há mais de 20 anos pela demarcação, garantida pela Constituição Federal.

Este é o destaque da edição desta quinta-feira (7) da Revista Eletrônica dos Bancários, que traz os principais trechos da entrevista coletiva concedida hoje pelo presidente da Fenaq, José Boaventura, do advogado que assina a ação, Humberto Adami, e do diretor do Sindicato Eduardo Araújo, consultor da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no DF e Entorno instituída pela entidade.

O programa vai ao ar a partir das 18h pelas redes sociais do Sindicato, com apresentação do jornalista Valdir Borges.

Das quase 5 mil comunidades quilombolas reconhecidas, apenas 200 são certificadas e demarcadas com a titularidade da terra. Em janeiro, o governo federal decidiu transferir a demarcação das terras indígenas e quilombolas para o Ministério da Agricultura, dificultando ainda mais o processo de titulação dos territórios dos povos tradicionais.

Da Redação