Vamos todos cruzar os braços nesta sexta-feira. Não vamos comparecer aos locais de trabalho. E se algum de nós não puder deixar de ir até o banco, a forma de protesto é não produzir, é deixar o serviço de lado e aproveitar o tempo para discussões nos locais de trabalho e nas redes sociais sobre como reverter a reestruturação em curso e evitar o desmonte do BB como banco público.
Os dirigentes e delegados sindicais, bancários de base e ativistas em geral se concentram na sede do Sindicato, às 8h, para organizarem a ações e garantir a paralisação geral do BB.
Nossa paralisação é nacional e será um vigoroso protesto contra a desestruturação anunciada pela direção do banco em 11 de janeiro. Vamos rechaçar o fechamento de 361 unidades (112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento). Vamos defender o emprego de cinco mil bancários e bancárias ameaçados de demissão.
Além de combater as demissões, vamos nos contrapor também à série de outras medidas previstas, como o fim de funções como a de caixas, o descensos na carreira, o descomissionamentos e as “desgratificações”, entre outras consequências lesivas aos bancários e às bancárias.
Ao cruzarmos os braços por 24h, nós, trabalhadores do BB daremos um passo adiante na nossa mobilização. E buscaremos fortalecer a nosso luta com ações junto ao Congresso Nacional e junto a governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores.
Vamos ampliar nossa mobilização também com ações junto às entidades de classe locais – de trabalhadores e empresários do agropecuário, do comércio, dos serviços e da indústria – e junto às comunidades servidas por agências do Banco do Brasil em todos os cantos do país.
Participe! Essa luta é de todos e cada um de nós faz a diferença.
Da redação
