O Sindicato participou nessa quinta-feira (14) da sessão solene na Câmara dos Deputados que prestou homenagem póstuma a Luiz Gushiken. A proposta foi apresentada pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).
A homenagem foi pelo décimo ano de sua morte, ocorrida em 13 de setembro de 2013, buscando resgatar o seu legado na luta pela classe trabalhadora e na atuação em defesa da democracia.
Natural de Oswaldo Cruz (SP), casado com Elisabeth e pai de três filhos (Guilherme, Artur e Helena), Gushiken cursou Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi funcionário do Banespa de 1970 a 1999 e presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região de 1984 a 1986. Também foi dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em 1985, comandou uma das maiores greves da categoria de todos os tempos, quando defendeu salários dignos e melhores condições de trabalho, campanha em que a categoria conquistou importantes benefícios, como o vale-refeição e o auxílio-creche/babá. Foi nessa paralisação que os empregados da Caixa conquistaram a jornada de seis horas e a condição de bancário.
No ano seguinte, foi eleito deputado constituinte pelo PT de São Paulo, sendo reeleito para os dois mandatos seguintes. No primeiro governo Lula (2003-06) foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República.
Livro
A Fundação Perseu Abramo lança na segunda-feira, na Alesp, o livro “A Nova Ordem – Luiz Gushiken”, em homenagem ao ex-ministro. A obra, organizada pela jornalista Fernanda Otero, recupera a trajetória de Gushiken com textos de 67 autores, entre eles Lula, que era seu amigo pessoal. O livro traz ainda uma carta que ele deixou ao presidente Lula e sua tese sobre uma nova ordem mundial para a governabilidade do planeta.
A Nova Ordem – Luiz Gushiken está disponível para acesso online em PDF.
Da Redação
