TV Bancários lembra 13 de Maio com exibição do documentário ‘Abolição – resistência e luta dos povos vindos da África’. Nesta quinta, às 19h

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O TV Bancários na TV Comunitária desta quinta-feira (12) marca a semana do 13 de Maio, dia registrado pela historiografia oficial como da “abolição” da escravatura no Brasil, com exibição do documentário “Abolição – resistência e luta dos povos vindos da África”, produzido pela comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF) – TV e Rádio Justiça.

A edição do TV Bancários alusiva ao 13 de Maio terá apresentação do diretor do Sindicato Edson Ivo, secretário de Combate ao Racismo e à Discriminação. O programa vai ao ar às 19h, com transmissão ao vivo pela TV Comunitária de Brasília (canal 12 da Net) e pelas redes sociais do Sindicato.

O documentário “Abolição – resistência e luta dos povos vindos da África” é desenvolvido em quatro episódios: Muitas Áfricas, A Luta no Atlântico, Os Abolicionistas e Liberdade e Igualdade. A série mostra a escravidão com foco na insuportável sobrevivência de pessoas e culturas submetidas a uma das maiores brutalidades realizadas na história da humanidade.

Muitas Áfricas apresenta o recorte da história do centro da África, que se inicia pouco antes da colonização europeia e culmina na escravização de milhões de pessoas, além da destruição de inúmeros reinos, povos e culturas.

A Luta no Atlântico conta a história de resistência dos escravizados no Brasil e na América. Acontecimentos como o surgimento do Quilombo dos Palmares, a Revolta dos Malês e a Revolução do Haiti demonstram que onde houve escravidão, houve resistência.

Os Abolicionistas trata do processo de abolição no Brasil, com foco em alguns dos mais importantes personagens, como Luiz Gama, André Rebouças e José do Patrocínio. Mostra ainda como projetos abolicionistas que buscavam igualdade e reparação para pessoas escravizadas foram sufocados, permitindo que um projeto de abolição extremamente excludente viesse a acontecer.

Liberdade e Igualdade trata da abolição e de como seu processo excludente sedimentou o racismo estrutural no Brasil. Mostra ainda a luta e as conquistas do movimento negro e as mudanças dentro da academia em uma nova onda de reflexões sobre a herança de séculos de escravidão no Brasil.

Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília