TV Bancárias desta quinta (16) trata da mobilização social contra os juros altos impostos pelo Banco Central

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O TV Bancários desta quinta-feira (16) tem como tema “A mobilização social contra os juros altos impostos pelo Banco Central”.

O convidado do programa é o ex-diretor do BNDES Guilherme Narciso Lacerda, doutor em Economia pela Unicamp, mestre em Economia pelo IPE-USP, professor do Departamento de Economia da UFES e autor do livro “Devagar é que não se vai longe – PPPs e Desenvolvimento Econômico”, publicado pela Editora LetraCapital.

O TV Bancários vai ao ar pela TV Comunitária de Brasília, ao vivo, às 19h, e também pelas redes sociais do Sindicato.

O Banco Central brasileiro, com Roberto Campos Neto na presidência, por indicação de Jair Bolsonaro, mantém a taxa de juros em patamar insustentável: 13,75%. É a maior taxa do mundo.

A taxa de juros de 13,75% é absolutamente incompatível com uma inflação de 5,93%. É uma discrepância que inibe de forma severa o crescimento da economia real, porque desvia o investimento produtivo para a especulação financeira.

Assim, a gestão de Campos Neto no BC mantém os interesses do capital financeiro à frente da recuperação econômica do país, numa verdadeira sabotagem ao projeto desenvolvimentista do novo governo, que busca alavancar o crescimento econômico com investimentos produtivos e reindustrialização, para geração de emprego e renda, com foco na eliminação da miséria e da fome.

Na terça-feira (14), o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lideraram protesto contra os juros altos em frente à sede do Banco Central, na região central de Brasília. Programado pelo Comando Nacional dos Bancários, o ato contou com envolvimento da CUT Nacional, CUT Brasília, Sintect-DF, Sinpaf-DF, CTB, Auditoria Cidadã da Dívida, Frente Brasil Popular, movimentos sociais e partidos políticos.

Ocorreram manifestações em outros nove estados onde há representação do BC: Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Nas cidades onde a instituição não possui sede, os atos ocorreram em locais de grande circulação.

Além de redução já da taxa básica de juros, as representações dos trabalhadores exigiram a renúncia de Campos Neto da presidência do Banco Central.

Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília