Todos na luta contra o câncer de mama

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O prédio do Sindicato ficará iluminado de rosa durante o mês de outubro para chamar a atenção da categoria e da comunidade para a Campanha “Outubro Rosa”, que visa conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama e também disseminar informações sobre as formas de prevenção e sobre os direitos aos exames de rastreamento, diagnóstico e tratamento da doença.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o controle abrangente do câncer consiste em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, atendimento paliativo e apoio aos sobreviventes. Tudo isso deve fazer parte de um plano nacional de controle da doença.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou estimativa da incidência de cerca de 600 mil novos casos de câncer no Brasil para o biênio 2016-2017. Entre as mulheres, serão aproximadamente 58 mil novos cânceres de mama, o tipo de câncer que mais ocorre depois do câncer de pele não melanoma.

“Precisamos intervir nessa realidade por meio do diagnóstico precoce e da prevenção e do tratamento adequados. É de suma importância a educação da mulher para o reconhecimento dos sintomas do câncer de mama e que ela esteja orientada a procurar imediatamente os serviços de saúde, quando observar alguma alteração suspeita”, destaca Mônica Holanda, diretora da Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato.

Prevenção


No site do INCA há recomendação de algumas medidas para a prevenção primária do câncer de mama, que pode reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama no Brasil, tais como praticar atividade física regularmente, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável (reduzir o consumo de carne vermelha e processada, consumir frutas e hortaliças de preferência orgânicas), evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar é também um fator protetor.

Novas diretrizes divulgadas pela OMS, na ocasião do Dia Mundial contra o Câncer (4 de fevereiro), pretendem aumentar as chances de sobrevivência para pessoas vivendo com a doença ao garantir que serviços de saúde tenham como foco o diagnóstico e o tratamento precoce.

“Faz-se necessário, portanto, que os serviços de saúde estejam preparados para acolher, informar e realizar os exames diagnósticos, observadas as recomendações com base nos riscos e benefícios por faixa etária indicadas no site no INCA e sobretudo para o acesso rápido aos exames clínico e de rastreamento e ao tratamento adequado”, ressalta o diretor da Fetec-CUT/CN Wadson Boaventura.

Da Redação