Teletrabalho: Pressão faz BB adiantar pagamento de ajuda de custo

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O Comando Nacional dos Bancários analisou, nesta quarta-feira (25), a proposta de acordo de teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil e, com base em orientação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), orienta a aprovação da proposta nas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos dos bancários de todo o país no dia 9 de dezembro.

O acordo que será apreciado pelos funcionários nas assembleias só vale para depois que acabar a pandemia, e a proposta do banco era a de começar a pagar a ajuda de custo somente a partir de julho, mas, após pressão da representação dos trabalhadores, o banco aceitou começar a pagar assim que o decreto de Estado de Calamidade perder a validade. O Estado de Calamidade tem vigência até 31/12/2020, mas, caso o Governo Federal estenda este prazo, o Acordo Emergencial da Covid-19 do Banco do Brasil é automaticamente estendido.

“O teletrabalho começou a ser debatido com os bancos no início da Campanha Nacional após a aprovação da minuta de reivindicações da categoria. Sem dúvidas, há um anseio dos funcionários do Banco do Brasil pela continuidade do trabalho remoto no cenário pós-pandemia”, avalia Marianna Coelho, representante da Fetec Centro Norte na CEBB e funcionária do BB.

“Também é importante lembrar que o Acordo Emergencial da Covid-19 preservou vidas em um momento de incertezas e insegurança. Por isso, muitos funcionários foram para o home office rapidamente. Este acordo de agora não é sobre a pandemia, mas sim para regular futuramente qualquer forma de teletrabalho, cabendo ao banco definir as áreas e quantidade de funcionários que irão para home office”, observa João Fukunaga, coordenador da CEBB.

Da Redação com Contraf-CUT