Sindicato trata de teletrabalho e PLR em reuniões com o BRB

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O Sindicato se reuniu nos dias 1º e 7 com o BRB para levar reivindicações sobre teletrabalho e PLR.

Teletrabalho

Os representantes do Sindicato informaram ao banco que os trabalhadores têm reivindicado a expansão do número de pessoas dentro do teletrabalho. Para Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato, é essencial que a direção do BRB escute seus funcionários e contemple mais trabalhadores com o programa. “O home office (BRB IN HOME) deve ser expandido para as mais diversas áreas do banco, em especial para os empregados da TI e unidades digitais”, defende.

Ivan Amarante, também diretor do Sindicato dos bancários, afirma que “o BRB tem de efetivamente atender as demandas dos trabalhadores que têm interesse pelo teletrabalho e parar de apenas negar sucessivamente sua reivindicação”.

PLR

Com relação à PLR, a comissão de negociação do Sindicato levou o pedido dos empregados de adequação dos percentuais de atingimento das metas para recebimento da premiação. O banco se colocou de forma a renovar o acordo sem atender aos anseios dos funcionários de ter uma PLR mais justa. A proposta apresentada pelo Sindicato visa ao rebaixamento dos percentuais de atingimento das metas, para que mais unidades recebam a premiação e não fiquem de fora.

Na prática, a proposta dos trabalhadores fará com que as unidades comecem a receber a premiação na parte vinculada à meta, a partir dos 60% e não mais só a partir dos 90%. Além disso, também traz o recebimento da PLR na medida do atingimento, no mesmo percentual do atingimento e não num escalonamento proposto pela direção do banco, que prejudica financeiramente os empregados.

PLR Social

Como resultado das plenárias de trabalhadores do BRB, a comissão de negociação sindical também apresentou a proposta de instituição da PLR Social, cujo objetivo é o de trazer compensação dentro do programa próprio pelos relevantes trabalhos sociais prestados pelo BRB por meio de seus trabalhadores.

A proposta do Sindicato é de que a PLR Social seja no valor de um salário de Escriturário VP1, a ser paga a mais. Seria a PLR paga dentro do modelo de distribuição, e a Social como um “plus”, uma recompensa a mais.

Para Edson Ivo, diretor do Sindicato, esta é uma oportunidade de a valorização dos trabalhadores sair apenas do discurso da presidência do banco e virar prática. Edson argumenta que essa é uma compensação justa, uma vez que outros bancos e seus funcionários têm todo o seu tempo para se dedicarem às vendas e, no Banco de Brasília, “temos de fazer isso e ainda atender demandas de governo e demandas sociais”.

“O atual modelo de PLR cumpriu seu papel, mas diante das novas realidades da instituição é necessário se proceder a mudanças que trazem mais justiça para o programa, incluindo mais empregados no recebimento e retribuindo o esforço de várias unidades que simplesmente deixavam de receber a participação nos lucros por causa dos altos percentuais”, afirma Cristiano Severo, diretor do Sindicato.

Segundo Cristiano, não vale a argumentação de que não há dinheiro para a justa remuneração dos trabalhadores, “pois no banco tem tido dinheiro para tudo: aluguéis, patrocínios, shows, parcerias etc. O problema só aparece na hora que se fala em valorização dos funcionários”.

Para Robson Neri, dirigente do Sindicato, a postura do banco em negar simplesmente tudo em mesa de negociação demonstra o nível de respeito e consideração pelos trabalhadores.

O Sindicato apresentou várias alternativas que atendem em algum grau as reivindicações dos empregados e solicitou ao banco que faça exercícios sobre as propostas e de alguma forma se sensibilize, ou, mais que isso, reconheça o valor de todos os funcionários do BRB.

Da Redação