Sindicato se solidariza com os empregados da Caixa e a população do Amapá que estão no apagão desde terça (3)

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Fonte: Brasil 247

O Sindicato dos Bancários de Brasília se solidariza com a população do Amapá e, em especial, com os cerca de 200 empregados da Caixa que trabalham naquele Estado, que está quase todo sem energia elétrica, após um incêndio em um transformador da subestação de Macapá, que levou ao desligamento automático de linhas de transmissão e de duas hidrelétricas que abastecem a região, na noite de terça-feira (3).

“Neste momento delicado, é importante que a Caixa ofereça condições adequadas e garanta a segurança dos bancários e bancárias”, ressalta Antonio Abdan, diretor do Sindicato, que também cobra assistência das instituições à população e a plena resolução do problema, o quanto antes.

Abdan esclarece que todas as agências da Caixa estão fechadas no Amapá, exceto em Laranjal do Jari e Oiapoque, onde não houve interrupção de energia. Os caixas eletrônicos também estão sem funcionar devido à falta de luz e aqueles que estão funcionando apresentam filas intermináveis, concentrando gente e aumentando consideravelmente o risco de contaminação da Covid-19.

O diretor do Sindicato acrescenta que, segundo informações, há um grupo de crise e a gerente da filial está acompanhando a situação. “O cenário é o pior possível, em meio a uma pandemia, um desastre associado a problemas de infraestrutura para reposição do que foi danificado. As autoridades estaduais e federais precisam triplicar seus esforços para que a população não sofra ainda mais”, ressalta.

Quarto dia sem energia

Nesta sexta-feira (6) completam quatro dias do apagão que atinge quase 90% da população do Estado. Além da capital, Macapá, outras 12 cidades estão sem energia elétrica. Somente três municípios contam com o abastecimento de energia. Mesmo com o início do trabalho de reparo na subestação, ainda não houve restabelecimento do serviço.

O prazo previsto para solucionar a situação seria de mais 13 dias. O apagão vem comprometendo o fornecimento de serviços básicos, como saúde, comunicação, alimentação e até o abastecimento de água, além do atendimento bancário. Estabelecimentos que possuem gerador de energia – como postos de combustível, aeroportos e supermercados, registram filas quilométricas.


Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília