 |
Em protesto contra a demissão da bancária da agência Bradesco de Taguatinga Sul Marilza Serafim Barbosa, vítima de Ler/DORT, o Sindicato retardou, nesta quarta-feira, por uma hora a abertura da unidade. |
Em protesto contra a demissão da bancária da agência Bradesco de Taguatinga Sul Marilza Serafim Barbosa, vítima de Ler/DORT (doenças ocupacionais), o Sindicato retardou, nesta quarta-feira 13, por uma hora a abertura da unidade.
Na terça-feira 12, um dia antes de bancários e banqueiros sentarem em mesa temática para negociar condições de saúde, a agência do Bradesco de Taguatinga Sul, por meio de uma carta que não deixava explícito o motivo, mas dava a entender, demitiu Marilza Serafim por Ler/DORT.
Marilza, que pertencia ao quadro de funcionários do banco havia quase 18 anos, já esteve afastada de suas funções pelo mesmo motivo. De volta ao trabalho, foi realocada para outro setor, mas continuou a sentir os sintomas da doença e o uso de medicamentos passou a ser rotina.
Arbitrária, a decisão da empresa não levou em consideração o estado de saúde de uma de suas mais antigas funcionárias. "Em vez de dar as mãos à bancária, o Bradesco preferiu dar um chute", afirma o diretor do Sindicato Márcio Teixeira, lembrando que o Bradesco é um dos campeões em assédio moral no país.
Unibanco
O Sindicato também retardou a abertura da agência Unibanco de Taguatinga Sul. O objetivo foi protestar pela antecipação do pagamento da PLR e mobilizar a categoria para a campanha salarial.
Além disso, o secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato, Washington Henrique da Silva, funcionário do Unibanco, lembra que os bancários da instituição estão revoltados com a discriminação promovida pela Remuneração Variável (RR mensal), paga no último dia 24 para a rede de agências.
Alguns funcionários chegaram a receber menos de R$ 100. No mesmo dia, o banco pagou para algumas áreas administrativas o Programa de Participação nos Resultados (PPR), com valores bem superiores, informa.
