Sindicato realiza ato nesta sexta (16) em defesa do Saúde Caixa para todos

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Empregados da Caixa em Brasília se concentram em frente ao prédio Matriz I nesta sexta-feira, dia 16, a partir das 10h, para defender o Saúde Caixa e exigir que o plano seja garantido a todos os trabalhadores da empresa, inclusive os que vierem a ser contratados. O ato convocado pelo Sindicato vai cobrar também a contratação de mais empregados.

A mobilização em defesa do Saúde Caixa acontece em âmbito nacional, conforme deliberação do 35º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo. Na quarta-feira (14), ocorreram manifestações de bancários da Caixa por todo o país, ficando apenas a de Brasília para a sexta (16), devido à realização da 6ª Marcha das Margaridas na capital federal, em data coincidente com a indicada pelo Conecef.

As atividades desta sexta, no Matriz I, terão início às 10h, com panfletagem e intervenções de convocação para o ato às 11h. “Vamos demostrar à cúpula da empresa toda a nossa indignação com as medidas danosas ao nosso Saúde Caixa e vamos deixar claro que a mobilização deflagrada no dia 14 em todo o país será permanente e cada vez mais contundente”, assegura a secretária-geral do Sindicato, Fabiana Uehara, que é coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa.

O alvo principal dos protestos é a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que estabelece um teto para o custeio pelas empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde dos empregados. A luta dos empregados visa garantir que sejam destinados os recursos necessários à assistência plena à saúde de todos os empregados e, com isso, evitar o desmonte do Saúde Caixa.

A atual direção da Caixa tem se recusado, inclusive, a garantir assistência à saúde de PCDs (Pessoas com Deficiência). Por decisão judicial, a empresa está obrigada a contratar PCDs para cumprir a conta mínima de 5% do total de empregados, mas tem se recusado a incluí-los no Saúde Caixa, alegando proibição imposta pela CGPAR 23. “Isso, além de descabido do ponto de vista legal, é uma desumanidade”, diz Fabiana Uehara.

Estão sendo contratados mais de dois mil PCDs em todo o país. “A contratação desses trabalhadores representa uma conquista dos empregados da Caixa. A luta agora é para que o banco assegure o direito de todos ao Saúde Caixa”, frisam a CEE/Caixa e a Contraf-CUT na convocação para mobilização nacional em defesa do plano de saúde e por mais contratações.

Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília