Sindicato manifesta todo apoio à greve dos rodoviários

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Bancários e rodoviários, categorias declaradas essenciais, exigem prioridade e vacina já para todos

A greve de 24 horas realizada nesta segunda-feira (3) pelos rodoviários do Distrito Federal, por inclusão da categoria entre os grupos prioritários do plano de imunização contra a Covid-19, conta com total apoio e solidariedade do Sindicato dos Bancários de Brasília. A paralisação assegura em circulação a quantidade mínima de ônibus determinada pela Justiça.

Até o final de abril, foram registradas 31 mortes de rodoviários no DF em decorrência de contaminação pelo coronavírus, desde o início da pandemia. O GDF nega a imunização prioritária da categoria para que ela possa transportar com segurança a população. Em reunião com o Sindicato dos Rodoviários na sexta-feira (30/04), o governo voltou a descartar a inclusão dos trabalhadores do transporte coletivo no plano de vacinação como grupo prioritário, junto com profissionais de segurança e educação.

“Trata-se de insensibilidade e por que não dizer irresponsabilidade do GDF em relação às vidas de bancários e rodoviários, categorias que prestam serviço essencial à população e que durante toda a pandemia têm colocando a saúde e a própria vida em altíssimo risco, um drama que acaba sendo vivido também por seus familiares”, afirma Kleytton Morais, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Os altos índices de contágio e de mortes entre esses trabalhadores atestam a tragédia. “Protocolamos ofício e nos reunimos com secretários do GDF expondo a situação de vulnerabilidade a que os trabalhadores estão submetidos. Além disso, argumentamos que disposição da própria OMS estabelece as categorias essenciais como prioritárias no plano de imunização”, acrescenta o dirigente sindical. “Diante da desatenção do governo no que se refere à mudança de postura que – diga se de passagem – deve contemplar um plano alternativo para aquisição de vacinas, a paralisação soa como um alerta máximo”.

“Estamos também na luta com os demais trabalhadores e com a sociedade por vacina para todos, em defesa da vida, contra o desemprego e a fome”, ressalta Kleytton.

Da Redação