A campanha “Quem tem fome tem pressa”, desenvolvida pelo Sindicato, beneficiou novamente a Casa Akotirene, localizado em Ceilândia, com 30 cestas básicas de alimentos. A entrega da doação foi realizada no dia 29 de outubro. Atualmente, o quilombo urbano oferece serviços de acompanhamento psicológico e jurídico e acolhimento a cerca de 150 famílias da comunidade.
“Viemos trazer nossa solidariedade nesse momento difícil que muitos atravessam, em função da pandemia de covid-19”, ressaltou Antonio Abdan, secretário de Relações com a Comunidade do Sindicato e coordenador da campanha. Ele esclareceu que os bancários e as bancárias são os principais responsáveis pelas doações, uma vez que são eles que repassam os recursos financeiros para a aquisição dos produtos que compõem as cestas de alimentos.
“O Sindicato é nosso parceiro e está sempre somando”, enfatizou a diretora-geral da Casa Akotirene, Joice Marques, reiterando a importância da doação de cestas básicas de alimentos, “nesses tempos difíceis de vulnerabilidade econômica”. E acrescentou: “Garantir a segurança alimentar da nossa comunidade é uma responsabilidade nossa. Portanto, toda contribuição é muito bem-vinda”.
A Casa Akotirene é um espaço de organização de mulheres negras, onde é desenvolvido um trabalho com a comunidade, que vai além da distribuição de cestas básicas. “Temos um compromisso de inclusão, de formação, de capacitação. Hoje, contamos com várias atividades, como oficinas e rodas de conversas de assuntos variados. E pretendemos inaugurar uma sala de informática, no mês que vem”, informou Joice. Segundo ela, “é através de parcerias como essa do Sindicato que espaços como o nosso conseguem se manter, desenvolver diversas atividades e honrar seus compromissos com a sociedade”.
Resistência preta
Criada no início de 2019, a Akotirene tem a premissa de conceituação de um local de resistência preta. O espaço foi idealizado por mulheres negras do coletivo Afromanas, formado por Jusianne Castilho, Joice Marques e Aline Karina, a partir da necessidade de criar um local para concretizar ações e dialogar com a comunidade da região, na construção de suas próprias narrativas e no desenvolvimento de identidade afro-brasileira.
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Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília