Sindicato denuncia problemas na gestão do banco de horas das Plataformas de Suporte Operacional

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Em reunião com o Banco do Brasil nesta quarta-feira (10), a Comissão de Empresa dos funcionários denunciou problemas e cobrou respostas sobre a gestão do banco de horas nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO’s). As irregularidades vão desde a pressão para adesão ao banco de horas até ameaça de rodízio de dependência para os não aderentes.

Os representantes dos bancários também cobraram do BB a inserção no normativo interno e no termo de adesão do direito à conversão em espécie das horas não utilizadas.

O banco de horas é um direito opcional do trabalhador, previsto no acordo coletivo assinado entre BB e Contraf-CUT. Está prevista também, além da voluntariedade, a conversão em espécie do saldo não utilizado em descanso após seis meses de aquisição.

Confira o trecho do Acordo Coletivo de Trabalho que trata do assunto:

Os sindicatos alertaram sobre a possibilidade da situação de descontrole administrativo no curto prazo, já que a utilização das horas previstas no estoque tem que ser negociadas entre os trabalhadores e a gestão.

Indagada pelos Sindicatos, a direção da empresa relatou que está havendo provisionamento das horas na própria Diretoria de Gestão de Pessoas e que o estoque só impactará no orçamento das unidades no momento da conversão.

“O orçamento para as PSO’s está mal dimensionado pela direção do BB, restringindo o pagamento de horas extras em locais onde há uma demanda fora do horário normal de atendimento. O efeito em cadeia acarreta atitudes dos administradores que levam ao descumprimento do acordo coletivo em relação à voluntariedade da escolha ao banco de horas. Cobramos do banco uma solução para a questão, dando condições de trabalho para funcionários e administradores e zelando para o cumprimento do acordo coletivo”, informou Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato e representante dos trabalhadores na mesa de negociação com o banco.

Da Redação