O Sindicato promove nesta sexta-feira (5) ato em frente ao Banco Central para cobrar da instituição medidas emergenciais contra o avanço do contágio por covid-19 nos bancos. A manifestação vai começar às 10h, seguindo rigorosamente todos os protocolos de segurança.
A cobrança por atitude que expresse respeito à vida e responsabilidade frente às condições de enfrentamento à pandemia no sistema financeiro foi formalizada em ofício entregue ao presidente do BC, Roberto de Oliveira Campos Neto, e ao diretor de Organização do Sistema Financeiro de Resolução, João Manoel Pinho de Melo, nesta quinta-feira (4).
Mais especificamente, o Sindicato diz no ofício que o objetivo “é reforçar solicitação ao Banco Central do Brasil para que sejam determinadas às instituições financeiras brasileiras conjunto de medidas, no uso de suas atribuições e competências, adequadas à nova situação da pandemia no DF e demais unidades da Federação”.
O documento cita que, somente nos dois primeiros meses de 2021, o número de óbitos ocorridos na Caixa Econômica Federal já superou o total registrado em 2020. E ressalta que medidas de controle do acesso às agências bancárias tem por objetivo proteger não só bancários e bancárias, mas também os trabalhadores terceirizados e a população.
Entre as medidas cobradas pelo Sindicato estão a redução do horário de atendimento ao público, reorientação do atendimento bancário presencial exclusivamente por agendamento e hora marcada, e a restrinção da quantidade de clientes na agência limitado às situações em atendimento.
“Entendemos que o Banco Central tem a responsabilidade de determinar, em caráter de urgência, que os bancos saiam da postura negligente e façam o que já deveriam ter feito. Não há mais o que esperar, o BC precisa agir. E com urgência”, frisa o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Confira a íntegra do ofício:
OFÍCIO-No-078-2021-GAB-PRES-Banco-CentralDa Redação