A diretoria do Sindicato reuniu-se nesta segunda-feira 13 com a comissão gestora do PPR para discutir o resultado do primeiro semestre do ano, diante do fato de que a meta não foi atingida o que, pelo regulamento, não daria direito à distribuição do programa ao funcionalismo.
A diretoria do Sindicato reuniu-se nesta segunda-feira 13 com a comissão gestora do PPR para discutir o resultado do primeiro semestre do ano, diante do fato de que a meta não foi atingida o que, pelo regulamento, não daria direito à distribuição do programa ao funcionalismo.
Na soma da captação (pou-pança, fundos de investimentos e CDB), a meta até foi alcançada. No entanto, o regulamento estabelece que a meta também deve ser atingida em todos os segmentos, o que não ocorreu.
O Sindicato sempre condenou esse tipo de regulamento e os critérios impostos unilateralmente pela direção do BRB, uma vez que eles não medem de forma justa o esforço e o desempenho dos funcionários.
Na reunião com a comissão gestora, chegou-se a um entendimento para juntar os produtos de captação e assim permitir o enquadramento no regulamento. Esse ajuste permitiria o pagamento de 75% do valor previsto do PPR.
Porém, o produto Cobrança não atingiu por muito pouco (menos de 5%) o percentual necessário para o pagamento dos 75%. Com isso, apesar do esforço de unificação dos produtos de captação, o regulamento estabe-lece o pagamento de apenas 50% do valor.
É preciso rever critérios
A diretoria do Sindicato reivindicou então da comissão gestora que o banco faça um ajuste também no produto Cobrança, de forma a permitir o pagamento corres-pondente ao cumprimento global das metas. Afinal, é a primeira vez que Cobrança foi incluída no regulamento e faltou muito pouco para a obtenção da meta, afirma João Batista Machado, diretor financeiro do Sindicato.
Não é justo desconhecer o esforço coletivo no alcance global das metas e penalizá-los pelo esforço de, na média das superintendências, ter cumprido 75% da meta do produto Cobrança, reforça Kleytton Guimarães Morais, também diretor.
Além disso, argumentamos que outros produtos do PPR ultrapassaram as metas e que o primeiro semestre deste ano foi atípico em razão dos acontecimentos envolvendo membros da diretoria, acrescenta André Nepomuceno, diretor para Assuntos da Comunidade.
A comissão gestora assumiu o compromisso de levar a reivindicação do Sindicato à diretoria do banco.
O Sindicato espera que o pagamento do PPR seja o mínimo que o banco pode fazer para reconhecer o esforço e o empenho do funcionalismo. E considera que o pagamento deve ser creditado no próximo dia 20, afirma Antônio Eustáquio, diretor de Assuntos Socioeconômicos do Sindicato.
