Sindicato apoia Comitê Popular de Luta em Defesa da Caixa

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Banco público forte, importante e a serviço do povo brasileiro está no radar de privatização de todo governo entreguista. Mas o povo organizado, consciente da relevância social e econômica, nunca fica de braços cruzados diante de ataques ao patrimônio público. Tal qual nos anos 1980, brasileiros e brasileiras fazem frente às investidas que assombram a manutenção da empresa pública, e surgem os Comitês Populares de Luta em Defesa da Caixa.

Na segunda-feira (4), o primeiro comitê foi lançado no DF, no auditório da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Proposto pelos movimentos populares, o objetivo do comitê é debater o papel da Caixa para o país e fortalecer as trincheiras em defesa desta fundamental ferramenta de transformação social.

O Sindicato, que participou do lançamento do Comitê representado pelo presidente Kleytton Morais, apoia e conclama a sociedade a fazer parte dos comitês. Meses antes das eleições 2022, a ideia é colocar a defesa da empresa na pauta e garantir a estrutura e a atuação da Caixa enquanto banco público. Só na capital federal, serão mais de mil comitês, dezenas deles organizados por empregados e empregadas da Caixa.

Diretor da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e empregado aposentado da Caixa, Wlamir Ubeda participou dos comitês nos anos 1980 e incentiva o engajamento da população brasileira na defesa do banco público. “A Caixa, principal instrumento das políticas públicas, vem sofrendo diversos ataques desse governo privatista. Tem sido fragmentada: são criadas subsidiárias, seja em parte dos seguros, das loterias, e o olhar agora é para o banco digital. Estamos resistindo e a criação dos comitês engaja a militantes, sindicalistas e a sociedade toda na resistência e na elaboração da Caixa que queremos, para os empregados e toda a população brasileira”, frisou o dirigente.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília