Segurança nas agências de negócios foi tema de negociação com a Fenaban

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A representação da categoria bancária e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram nesta terça-feira (15) para tratar da questão da segurança bancária. Os trabalhadores apresentaram como maior preocupação a questão das agências de negócios dos bancos, que continuam a operar sem porta de segurança ou vigilantes, colocando em risco a vida dos funcionários e dos clientes.

Os bancos alegam que nessas unidades não se opera com dinheiro e, por isso, não existem riscos. No entanto, essas agências operam com caixa eletrônico no saguão de entrada, que são abastecidos por empresas terceirizadas.

Segundo o diretor do Sindicato Raimundo Dantas, “esses novos modelos de agências expõem clientes, funcionários e usuários, além de reduzir os postos de trabalho dos bancários aumentando o desemprego”.

“A Fenaban não nos respondeu positivamente a nossa demanda nesse assunto e demonstrou insatisfação com as leis municipais e estaduais que, segundo eles, criam dificuldade operacionais a este modelo de agência. Nos propuseram a criação, em conjunto, de uma redação nacional padrão para ser levada às câmaras municipais. Esse é um debate caro para nós, pois muitas vezes uma lei municipal ou estadual é tudo que a entidade tem para garantir a segurança dos bancários e da população, mas estamos dispostos a ouvir, dialogar e esgotar este assunto em mesa de negociação”, disse Elias Jordão, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Nova reunião será realizada nos próximos dias para que a Fenaban apresente sua proposta para a avaliação e discussão no Coletivo de Segurança Bancária da Contraf-CUT e do Comando Nacional dos Bancários.

Da Redação com Contraf-CUT