Santander registra queda de 44,6% do lucro em relação ao primeiro trimestre

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No 1º semestre de 2020, o Santander obteve um lucro líquido gerencial de R$ 5,98 bilhões, com queda de 15,9% em relação ao mesmo período de 2019, e de 44,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Caso o banco não tivesse aumentado a alocação de recursos para provisão de devedores duvidosos (PDD), o lucro líquido teria sido de R$ 7,74 bilhões no semestre.

Segundo análise realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), como era esperado, a pandemia teve impacto sobre o balanço do banco.

A economista do Dieese no Sindicato, Mariel Lopes, observa que “um item com forte impacto no resultado da instituição foi a conta de impostos e contribuições, que passou de uma despesa de R$ 3,3 bilhões para uma receita de R$ 13 bilhões, devido à entrada de créditos tributários, revertendo o resultado negativo antes dos impostos de R$ 6,2 bilhões”.

Carteira de crédito cresce

A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve alta de 18,4% em doze meses, atingindo R$ 466,7 bilhões. Focada em produto de menor risco (segundo o relatório do banco), as operações com pessoas físicas cresceram 11% em relação a junho de 2019, chegando a R$ 157,0 bilhões, impulsionadas pelos segmentos de leasing/veículos (+33,2%), crédito consignado (+19,8%) e crédito rural (+18,8%).

A holding encerrou o 1º semestre com 46.348 empregados, com fechamento de 2.564 postos de trabalho em doze meses, sendo 844 apenas no segundo trimestre, durante o período de pandemia da Covid-19. Da mesma forma, foram fechadas 93 agências em doze meses, sendo 50 entre março e junho de 2020.

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Da Redação