Retomada do Consea põe fim à política bolsonarista de insegurança alimentar no país

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Desativado em janeiro de 2019, no início do governo genocida de Bolsonaro, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi reinstalado esta semana durante cerimônia no Palácio do Planalto. O conselho será um dos meios utilizados pelo governo para dar andamento à agenda de combate à fome no Brasil. Em 2022, mais de 33 milhões de brasileiros passavam fome e mais da metade da população convivia com algum grau de insegurança alimentar. 

Representantes da categoria bancária participaram do evento. “Com a volta do Consea, o governo demonstra sua preocupação em retirar de novo o Brasil do Mapa da Fome. Já havíamos superado, em 2014, este cenário dramático e, junto com Lula, os trabalhadores do ramo financeiro vão colaborar mais uma vez para que os brasileiros voltem a ter dignidade quando o assunto é alimentação”, contextualiza José Avelino, diretor da Fetec-CUT/CN. 

Quando Bolsonaro desativou o Consea, o Sindicato e a Fetec Centro Norte, na pandemia, articularam ações como ‘Quem tem fome tem pressa’ e ‘SOS Xavante’, direcionadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, que incluíam povos indígenas e comunidades quilombolas. “O Sindicato, desde o início da pandemia, já distribuiu mais de 19 mil cestas básicas, ultrapassando 470 toneladas de alimentos, de modo a amenizar essa situação, que é tão emergencial”, informa o secretário de Relações com a Comunidade do Sindicato, Robson Neri.  

Da Redação