Momentos de crise política como a que o Brasil vive atualmente, com um presidente impopular atolado em denúncias de corrupção impondo a agenda exigida pelo mercado financeiro, realçam a importância do modelo de gestão da Previ, em que os associados elegem metade da direção, dão mais transparência e impedem que governos de plantão interfiram na gestão da entidade.
A Previ entra em 2018 com otimismo, depois dos resultados bastante positivos registrados no ano passado, tanto no Plano 1 quanto no Previ Futuro, apesar da crise econômica que paralisa a economia.
Aqui vai um balanço resumidíssimo de 2017.
Plano 1
– O programa de desligamento incentivado (PEAI) anunciado pelo BB não traz impacto para a reserva do plano do ponto de vista de recursos. Só aumenta a necessidade de liquidez, providência que já vinha sendo tomada pela Previ.
– Foi construído o novo acordo de acionistas da Vale, que garante liquidez para metade do ativo a partir de 2018, com um incremento em nossa participação na empresa. Desde o anúncio do acordo, as ações já valorizaram cerca de 40%.
– Foram ainda realizadas outras operações que vão no caminho de aumento de liquidez do plano. Negociação da participação na CPFL. Neoenergia e Elektro se juntaram e agora buscam o melhor momento para um IPO. E finalizando 2017 foi concretizada a venda de Sauípe.
– O resultado dos investimentos garantiu que não fosse necessário implantar o plano de equacionamento e que a Previ finalizasse o exercício enquadrada nos limites de solvência. O que garante a tranquilidade de não ser necessário debater ou preparar um plano de equacionamento em 2018.
– É possível adiantar que o déficit foi reduzido a cerca de um terço do que era no início de 2017.
Previ Futuro
– O novo regulamento foi aprovado e enviado ao banco. No momento aguardamos o retorno dos órgãos de controle do BB para que possamos colocá-lo em prática.
– Foi feito um amplo debate sobre os perfis de investimento e incrementado o trabalho de educação previdenciária com presença constante nos locais de trabalho para divulgação do Plano.
– Foi proposta pela Diretoria de Seguridade, aprovada pelo Conselho Deliberativo e já implantada a isenção da taxa de carregamento para as contribuições individuais – 2C.
– Iniciamos debate com o banco, no âmbito do Conselho Deliberativo, para revisão da PIP e melhorias da contribuição de crescimento de carreira – 2B. A previsão é de que em 2018 poderemos ter avanços nesse ponto.
– O resultado de todos os perfis de investimento foi positivo e acima do atuarial, sendo que os perfis arrojado e agressivo atingiram mais que o dobro da meta.
Fonte: Blog Marcel Barros