Queda no PIB arrasta Brasil para últimas posições de ranking mundial

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A ineficiência da equipe econômica de Jair Bolsonaro e a negligência deste governo com a população durante a pandemia do novo coronavírus está afetando diretamente a economia do país. Depois de uma queda histórica do PIB no 2º trimestre deste ano, nos três meses seguintes o crescimento econômico do Brasil segue em baixa, colocando o país na 34ª da lista de países acompanhados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O resultado coloca o Brasil em recessão técnica, já que acumulou queda em dois semestres seguidos. Alguns setores tiveram reação, mas não houve empenho do Estado em fortalecer as áreas em baixa. Em compensação, a Despesa do Consumo do Governo teve alta de 3,5% em relação ao 3º trimestre de 2020.

Em nota, os economistas da subseção Bancários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) destacam que “num momento de crise aguda da economia, em função da pandemia, os gastos públicos poderiam ter amenizado os impactos negativos sobre a atividade econômica durante todo esse período, mas não foi o que ocorreu”.

Os números apontam para recuperação da Indústria (1,3%) e dos Serviços (5,8%) se comparado ao acumulado no mesmo período do ano passado, mas Agropecuária registrou forte recuo de 9,0% por causa do desempenho negativo de algumas produções.

Quando analisados os números da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimento produtivo no país, há um crescimento significativo de 18,8% na mesma comparação, motivado pelos resultados positivos registrados na produção interna. No 3º trimestre de 2020, a FBCF havia recuado 7,8%.

No 3º trimestre deste ano, o PIB totalizou R$ 2,22 trilhões em valores correntes.

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Da Redação