A publicação “Biocombustível com soberania alimentar: uma proposta revolucionária”, sobre a importância da energia da biomassa para a transição energética e redução de impactos negativos ao meio ambiente, editada pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, em parceria com a TV Comunitária do DF, será apresentada na Feira Internacional do Livro de Havana, que tem início no próximo dia 15/2, com a presença da Ministra da Cultura, Margareth Menezes. Nesta edição da Feira, o Brasil é o país homenageado, e as publicações serão distribuídas no Stand da Embaixada do Brasil no evento, em sintonia com o discurso do presidente Lula em defesa do biocombustível.
A publicação é uma coletânea de artigos de economistas e especialistas como Márcio Pochmann, presidente do IBGE, Frei Betto, teólogo e escritor, Bautista Vidal, criador do Pró-Álcool, Adriano Benayon, economista e Frei Sérgio Gorgën, coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores, textos organizados pelo jornalista Beto Almeida, argumentando sobre a vantagem comparativa do uso, em grande escala, da energia renovável da biomassa, conforme tem sido sustentada pelo Presidente Lula em fóruns internacionais.
De acordo com a publicação, editada em espanhol,sob o título “Biocombustibles con soberania alimentária: una propuesta revolucionária” , dois argumentos centrais, já comprovados na prática, são sustentados. O primeiro, de que a energia oriunda da biomassa reduz em até 70% o impacto de CO2 no meio ambiente. E o segundo, é que pode ser implantada em harmonia com a agricultura familiar, sem prejuízo da policultura de alimentos., gerando emprego e renda na agricultura, proporcionando, além disso, a autonomia energética no campo, não mais dependendo de combustíveis trazidos de larga distância, encarecendo a produção. O combustível pode ser produzido na própria agricultura familiar, seja para a geração de eletricidade, seja para a movimentação de seu transporte. O Brasil tem experiência nesta área desde a implantação do Pro álcool, na década de 70, durante a crise internacional de petróleo, quando 95% da frota de automotores brasileira passou a ser movida a álcool combustível de produção própria. Hoje, planeja-se ampliar a presença da energia da biomassa na mistura, em benefício do meio ambiente e para a redução da importação de combustíveis do exterior.
O presidente Lula tem feito a defesa sistemática do biocombustível como uma das alternativas para a efetivação da transição energética para reduzir a contaminação ambiental, permitindo, inclusive, ingresso no mundo da alcoolquímica, por exemplo, com a produção de plásticos biodegradáveis,que não contaminam os oceanos, muito menos sao nocivos à fauna marinha., A linha de argumentação de Lula está destacada na publicação do Sindicato dos Bancários.
Os interessados em obter exemplares da publicação devem procurar a sede do Sindicato dos Bancários. A distribuição é gratuita.
Da Redação
