Se para compreender o presente e idealizar o futuro é preciso conhecer o passado, bancários e bancárias de Brasília estão no caminho certo. Na noite do último sábado (23), na tela do Cine Brasília, a categoria do DF viu a história de resistência e unidade do seu Sindicato sendo contada a partir do documentário ‘Palco de Luta’.
O documentário, que é uma realização do Sindicato dos Bancários de Brasília com apoio da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e produção da Pavirada Filmes, confirmou a importância da entidade para os trabalhadores e a relevância de suas contribuições para a capital federal.
Com direito a tapete vermelho, coquetel, apresentação da Orquestra Marafreboi e Lucélia Santos como mestre de cerimônias, o evento reuniu figuras centrais na construção dos 60 anos do Sindicato.
Dirigido pelo premiado cineasta brasiliense Iberê Carvalho, o filme faz uma viagem de volta ao passado com depoimentos de grandes personagens da história do Sindicato. A pré-estreia remontou momentos importantes, emocionou a plateia e revelou o protagonismo desta aguerrida entidade na luta em defesa dos direitos e conquistas.
Segundo Iberê Carvalho, o filme possui uma narrativa que não se restringe apenas à prateleira do Sindicato, mas é também um recorte que comprova que a única alternativa de avanços para a categoria se dá através da luta coletiva da classe trabalhadora.
“Para mim é uma emoção indescritível exibir mais um trabalho no Cine Brasília. Cinema é uma arte coletiva, por isso deixo aqui meu agradecimento especial a toda a equipe, que tornou possível essa produção, e, em especial, ao Kleytton Morais, que confiou a mim esse projeto tão importante. Esse não é um filme que trata apenas de passado, mas sim uma janela que nos encaminha a uma viagem de reflexão para o futuro”, pontuou o cineasta.
Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, os bancários e bancárias são os principais atores e atrizes responsáveis por contar e construir essa história. “Fizemos uma ação muito acertada em idealizar esse filme a partir de uma constituição oral da nossa memória. É certo que cada centímetro desta longa estrada percorrida por bancários e bancárias do DF culminou nas conquistas e vitórias emblemáticas da categoria e inspira, a partir da mobilização e unidade, novos avanços. Saímos daqui hoje com mais desejo de resgatar a nossa democracia e energizados na proteção da classe trabalhadora”, disse.
Já o diretor de Cultura, Sandro Oliveira, reforçou que o lançamento do filme representa a consolidação do Sindicato dos Bancários como parte fundamental da história de Brasília. “O Sindicato completou recentemente 60 anos de uma trajetória muito bonita, que sem dúvidas está atrelada à política da cidade e à luta da classe trabalhadora. E registrar essa jornada em película para as próximas gerações é extremamente importante para o fortalecimento da nossa categoria junto à sociedade brasiliense”, concluiu.
Criado em meio ao grande canteiro de obras que era Brasília na década de 1960, o Sindicato cresceu com a capital federal. Sindicato Cidadão, a entidade sempre teve participação ativa na vida política, social e cultural do DF, desde a construção até os dias atuais. Mais do que lutar pela categoria bancária, o Sindicato esteve presente em importantes lutas da população, potencializando a cultura local e impulsionando ações por uma sociedade mais justa, equânime e democrática.
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Da Redação
