Por questão de segurança contra a Covid-19, Sindicato fecha agência Sobradinho do Bradesco nesta quinta (14)

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Após receber denúncia de que um dos funcionários que atendem na agência Sobradinho do Bradesco testou positivo para o diagnóstico da Covid19, o Sindicato compareceu na unidade nesta quinta-feira (14) para averiguar se todos os protocolos de segurança foram adotados. E, por precaução, fechou as portas do banco.

Embora a gerente regional, Roselene Maekawa, tenha esclarecido que foram colocados em quarentena os funcionários que mantiveram contato com a colega que teve a confirmação da infecção do vírus, e que houve desinfecção do local, ela não soube informar o nome da empresa responsável pelo trabalho.

Por isso, por questão de segurança e proteção dos bancários e clientes, o Sindicato exigiu e procedeu ao imediato fechamento da agência, mesmo sem o aval de Roselene, que argumentou que não teria competência para autorizar tal medida.

“Creio que o fechamento da agência foi importante para dar maior eficácia ao processo de desinfecção do local e para reorientar os funcionários, que ficaram bastante preocupados com a própria saúde diante da notícia de contaminação da colega”, ressalta Juliano Braga, diretor da Fetec-CUT/CN.

Resposta do banco

Ainda na tarde desta quinta-feira, a responsável pela área de Relações Sindicais do Bradesco, Eduarda Cavalheiro, fez contato telefônico com o presidente do Sindicato, Kleytton Morais. Reforçou o compromisso do banco no cumprimento dos protocolos de segurança, explicando inclusive que o Bradesco tem adotado procedimentos de sanitização em caso de suspeita ou confirmado para Covid–19 semelhantes aos utilizados em hospitais e que são autorizados pela Anvisa, mas que sua aplicação não pode ocorrer com a presença dos funcionários no local.    

“Reforçamos ao banco a importância no rigoroso cumprimento e melhoria dos protocolos de segurança para a proteção da vida dos funcionários e clientes, sobretudo nos próximos dias em que a curva de contaminação com o lamentável número de mortos diário podendo ultrapassar mais de 1000 pessoas no Brasil,” explicou Kleytton.

Kleytton ainda destacou e deu conhecimento à representante do Bradesco da situação recorrente e insustentável das condições de atendimento e trabalho na agência Planaltina, que potencializa enormemente o risco de contaminação dos funcionários e da população por coronavírus: filas gigantescas, agência com espaço inadequado para atendimento, resultando em aglomerações e reduzidíssimo quadro de funcionários. O banco se comprometeu analisar a demanda e dará retorno em breve.

*Atualizada às 21h13

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília