PLR volta a ser pauta da mesa de negociações do ACT da Caixa, nesta quinta (27)

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A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) volta a ser o tema da rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco, nesta quinta-feira (26). A reunião estava marcada para esta quarta-feira. Porém, devido ao adiantar do horário do término da reunião da mesa única de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi adiada para o dia seguinte.

No último encontro, realizado na segunda-feira (24), a Caixa não apresentou nenhuma proposta, com a justificativa de que aguardaria definições da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a mesa única de negociação – realizada nesta terça-feira (25).

A Comissão, por sua vez, cobrou apresentação de propostas para todos os temas reivindicados na minuta entregue, bem como a proposta referente ao Saúde Caixa, que atenda aos princípios do mutualismo, solidariedade, pacto geracional e que seja viável a todos os empregados, incluindo os que hoje não tem acesso.

“Aguardamos que a Caixa mantenha a PLR Social, ainda mais considerando todo o trabalho desprendido pelos empregados este ano em torno do auxílio emergencial. Seria uma afronta não garantir isso. Mas, além disso nossa pauta é que ela mantenha os direitos que conquistamos e avance em pontos como contratação, PCDs e teletrabalho”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara, que é secretária-geral do Sindicato.

“A PLR Social é uma conquista da campanha de 2010 e remunera o esforço dos empregados no cumprimento das políticas sociais do governo. Retirar a PLR no ano em que a Caixa se notabilizou na luta contra a pandemia, inclusive com a exposição de seus empregados a doença e aos riscos de contaminação, é uma gigantesca demonstração de ingratidão. Provando que todo aquele papinho de ‘heróis de crachá’, alardeado pelo presidente da instituição, não passou de ‘conversa pra boi dormir'”, sustenta o diretor do Sindicato Antonio Abdan, que representa a Federação Centro Norte na CEE/Caixa.

Da Redação com Contraf-CUT