Em plenária virtual na noite desta segunda-feira (22), os bancários e bancárias de Brasília incrementaram e reforçaram as ações propostas pelo Sindicato para mobilização da categoria e participação no Lockdown em Defesa Da Vida e dos Direitos, convocado pela CUT e demais centrais sindicais para esta quarta-feira, dia 24.
> CUT e demais centrais chamam lockdown nacional para quarta (24)
O Sindicato se soma à CUT-DF e demais entidades na organização e realização das atividades e conclama os bancários e bancárias para o ativismo nas redes sociais por vacina já, auxílio emergencial de R$ 600,00, saúde para todos e emprego.
O lockdown da classe trabalhadora no DF terá ato virtual com lideranças sindicais e populares, artistas e parlamentares, às 20h, com transmissão pelas redes sociais do Sindicato e pela TV Comunitária de Brasília (canal 12 da Net).
A mobilização está sendo impulsionada pelas redes sociais e também por comunicação direta com a população. Carros de som circulam pelo DF com mensagem de solidariedade do Sindicato às vítimas da covid-19, de defesa das medidas protetivas contra o contágio pelo vírus nos bancos e de alerta para o aumento do risco em aglomerações nas agências da Caixa para recebimento do auxílio emergencial.
Estão sendo veiculadas mensagens também em emissoras de rádio. O Sindicato promove ainda ação de solidariedade com entrega de cestas básicas às categorias profissionais e à população mais vulneráveis em relação à covid-19.
Nesta terça-feira (23), a CUT e a Contraf-CUT promovem debate com o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, evento que poderá ser acompanhado pelas redes sociais do Sindicato a partir das 18h.
Luta contra a reforma administrativa
Já na quarta (24), o Sindicato participa do Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa, às 10h, no Ministério da Economia, quando será entregue a pauta de reivindicações dos servidores e empregados públicos federais ao ministro Paulo Guedes.
Além dos ataques decorrentes da recém-aprovada Proposta de Emenda Constitucional 186 – conhecida como PEC Emergencial –, promulgada no dia 15 deste mês, o governo pretende, ainda este semestre, aprofundar mais o desmonte do Estado brasileiro com uma reforma administrativa.
O presidente do Sindicato, Kleytton Morais, lembra que, desde o início da crise sanitária, a entidade discute e propõe medidas de proteção aos trabalhadores e à sociedade, mas, a seu ver, “a situação de absoluto descontrole da pandemia, com quase 300 mil mortos, requer forte resposta à postura negacionista e genocida do governo Bolsonaro, que vem sendo contemporizada e, em grande medida, seguida pelo governo Ibaneis Rocha. E essa resposta deve ser: respeito à vida, vacina já e auxilio emergencial que combata a fome e o desespero das famílias mais vulneráveis”.
Para controle da pandemia e eliminação do contágio nos bancos, o Sindicato defende:
- Priorização da categoria bancária no (PNI) Plano Nacional de Imunização;
- Reforço nos protocolos:
- – Compromisso pela não demissão;
- – Uso de máscaras mais eficientes;
- – Instalação de barreiras acrílicas em toda situação de atendimento;
- – Fim das visitas externas;
- – Suspensão das metas;
- – Redução do horário de atendimento;
- – Atendimento apenas por agendamento e serviços essenciais;
- – Ampliação do home office.
Confira os atos do Sindicato programados para esta quarta (24):
*Atualizada às 22h14 de 23/03
Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília
