A plenária dos caixas do Banco do Brasil realizada na noite desta quarta-feira deixou evidente a disposição dos trabalhadores do seguimento de se colocarem à frente da mobilização do funcionalismo para o enfrentamento da reestruturação que praticamente destrói a função que ocupam.
Foram variados e fortes os relatos de situações dramáticas e constrangedoras impostas aos caixas, incluindo transferência de agência para, supostamente, cumprir a mesma função na outra unidade, mas que acaba resultando no descenso para escriturário.
Para a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa, Marianna Coelho, os ataques advindos da reestruturação aos caixas explicita o intuito de desmontar e desfigurar o banco público que se relaciona diretamente com a população. “Os caixas são o símbolo maior do banco que recebe e atende com presteza a clientes e usuários, sobretudo aqueles que vivem à margem do sistema financeiro ou fora dos canais de atendimento propiciados pela tecnologia. Sem os caixas, o banco fica completamente desfigurado e distante da população. O modelo que se busca é o dos bancos privados”, frisou.
Além de relatarem os problemas que estão enfrentando após o anúncio da reestruturação, os caixas expuseram também suas avaliações sobre a mobilização do funcionalismo e sobre a possibilidade de adesão à paralisação desta sexta-feira (29). As intervenções demonstraram indignação, consciência da necessidade de união do funcionalismo e coragem para o enfrentamento aos ataques da direção do banco.
Carreata nesta quinta
Os caixas vão engrossar também a carreata contra o desestruturação, nesta quinta-feira – concentração às 16h e saída às 17h do Edifício BB – 201 Norte. O Sindicato convoca os demais funcionários do BB e toda a categoria bancária.
Saindo da 201 Norte, a carreata pega início da W 3 Norte, passa pela agência 515, e volta pelo Eixo W (eixinho de cima ), retornando antes da rodoviária para o Edifício BB da 201 norte, onde acontece a assembleia organizativa.
