Vem de longa data a luta do Sindicato dos Bancários para unificar o movimento dos trabalhadores do ramo financeiro.
O motivo é simples: fortalecer a luta dos trabalhadores que têm os mesmos patrões, estender e equiparar os direitos e ampliar as conquistas a todos do setor, além de se contrapor à política que pulveriza os trabalhadores em vários sindicatos para enfraquecer o movimento.
Foi dessa luta e desses princípios que nasceu, em janeiro de 2006, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), que substituiu a extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB). A Contraf-CUT foi criada exatamente para atender a uma demanda das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro.
“Estão filiados à confederação mais de cem sindicatos, inclusive o nosso de Brasília, e nove federações de bancários do país, que procuram em níveis locais e regionais construir, ampliar e fortalecer a organização e a representação dos trabalhadores do ramo”, explica Rodrigo Britto.
Embora realizem serviços contratados por empresas e instituições que fazem parte ou estão ligadas aos bancos, muitas categorias estão à margem de importantes conquistas dos empregados bancários. Entre esses profissionais estão financiários, promotores de vendas, securitários, especialistas em tecnologia da informação, funcionários de bolsas de valores, cooperativários etc.
Estima-se que essas categorias ultrapassem um milhão de empregados, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad).
