Para o atual governo, privatizar BB e Caixa é meta, desejo

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Projeto Lula afasta essa tragédia

O resultado da eleição presidencial no segundo turno pode representar freio ou avanço acelerado na dilapidação do patrimônio público com irreversível privatização do Banco do Brasil e da Caixa, das riquezas naturais e perda da soberania nacional.

As análises a respeito do novo Congresso Nacional que saiu das urnas em 2 de outubro convergem na constatação de que predomina no Legislativo ainda mais a visão do Estado mínimo, a serviço do interesse dos agentes privados, o que implica a dilapidação das estruturas de elaboração e execução de políticas sociais, o desmonte e privatização dos bancos públicos e das empresas estatais que sustentam o desenvolvimento econômico e social do país.

“Estamos diante de uma encruzilhada que, a depender das nossas escolhas, pode aprofundar o abismo imposto ao país nos últimos anos, sob orientação de uma política de ataque aos direitos, arrocho dos salários, desemprego ou empregos precarizados, ataque às conquistas históricas da categoria bancária, como a jornada legal de trabalho e as privatizações dos bancos públicos, já assumidas e datadas para 2023, como dito em reunião ministerial do governo federal em abril de 2021 (veja vídeo). O outro caminho sinaliza expressamente na direção oposta, com a retomada e fortalecimento do papel estratégico dos bancos públicos, BB e Caixa, para o resgate do país. Lula à frente da Presidência da República, única forma de reequilibrar e reverter a tendência de desastre indicada pela composição do novo Congresso”, alerta o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Portanto, a diferença de visões e projetos são diametralmente opostas. Enquanto no projeto defendido pelo presidente Lula a proposta é de fortalecer a atuação dos bancos públicos, respeitando e valorizando os funcionários, no outro, do atual governo, se quer sacramentar que “o BB é, sim, um caso típico de privatização.” “Tem que vender logo a p… do BB”. E ainda, sem pose nem protocolo – aliás, no arrepio de práticas não republicanas e com explícito conflito de interesses, como tem ocorrido na entrega de ativos da Caixa à iniciativa privada, aliada a tudo de tenebroso que foi perpetrado na gestão de Pedro Guimarães, sem reversão na atual gestão -, indica igualmente que a trajetória traçada para a empresa é de desmente completo, com privatização do que restar.

“Há, portanto, uma árdua luta pela frente, em defesa do BB e da Caixa. A batalha mais imediata é por mudança no comando do país, consequentemente no direcionamento aos bancos federais, e, para tanto, derrotar o atual governo é a tarefa que se impõe a todos nós bancárias e bancários, da ativa ou aposentados. Isso assegurado, na sequência vamos para dentro do Congresso e para as ruas, pressionar pela retomada dos direitos”, diz Kleytton.

Sindicato lança série com vídeos pílulas do debate o “BB que queremos”

Na última semana, o Sindicato dos Bancários do Distrito Federal realizou um importante debate com a categoria.

Com tema o BB que Queremos – Os desafios do desenvolvimento, o encontro virtual trouxe para discussão diversas pautas, como a luta por um Banco do Brasil público, rentável e comprometido com o desenvolvimento sustentável do país.

E neste primeiro vídeo da série, o bancario Jacques Pena, explica o papel do Estado na economia. Confira!



Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília