As negociações específicas na Caixa seguem sem resultado algum. Os representantes da empresa ainda não se dispuseram a atender um único item da pauta de reivindicações apresentada este ano, limitando-se a acenar com alterações no PCC, mas sem definir se aceitam ou não a proposta de calendário feita pelas representações dos empregados.
Mesmo sem se dizer se topa a nossa proposta de calendário, a Caixa vem remetendo a maioria das nossas reivindicações para o processo de revisão do PCC, o que caracteriza um jogo baseado em protelações inaceitáveis, enfatiza Raimundo Félix, diretor de Finanças do Sindicato.
Para forçar a Caixa a mudar de postura na mesa de negociações, o Sindicato vem realizando protestos e paralisações de unidades, na perspectiva de ampliar cada vez mais a mobilização na empresa e assegurar participação expressiva dos empregados na greve convocada pelo Comando Nacional para o dia 30.
Nova rodada de negociação será realizada nesta sexta-feira 26. As representações dos empregados (Contraf/CUT e CEE/Caixa) abordarão na mesa a contratação de pessoal, cláusula que ficou pendente na reunião anterior. Colocarão em discussão também a democratização da gestão (eleição de representante dos empregados no Conselho Diretor e no Conselho de Administração com direito a voz e voto) e a recomposição do poder de compra dos salários.
