Na quinta (8), funcionários da Cooperforte deliberam sobre acordo; Sindicato orienta aprovação

A renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) está mais próxima que nunca para os funcionários e funcionárias da Cooperforte. Depois de intensa negociação com a direção da cooperativa, os trabalhadores têm nas mãos o poder de aprovar nesta quinta-feira (8) os termos do documento que preserva direitos e garante ganhos econômicos. 

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O acordo discutido em mesa vale por dois anos e representa um avanço do ponto de vista econômico. Para este ano, o reajuste salarial será de 100% do INPC, e de 10% para os vales alimentação e refeição. Em 2023, fica garantida a reposição da inflação do período mais 0,5% de ganho real em todas as verbas.

Integrante da mesa de negociação, a secretária de Organização do Ramo Financeiro da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Talita Régia, aponta que a proposta obtida pela representação dos trabalhadores é um avanço.

“Quando observamos o balanço das negociações em geral, especialmente das demais categorias vinculadas ao ramo financeiro, avaliamos bons avanços. Principalmente ao que se refere a manutenção e permanência de todos os direitos já conquistados, além é claro, da preservação do emprego qualificado, tendo em vista que a precarização das relações trabalhistas tem perseguido a classe trabalhadora desde a reforma trabalhista, sendo inclusive acelerada no período de pandemia e pós pandemia”, destacou a dirigente.

> Confira aqui o boletim do Dieese sobre o avanço da precarização das relações de trabalho na pandemia

> Aqui você confere o balanço do Dieese sobre as negociações do 1º semestre deste ano

“A dinâmica das negociações, baseada no respeito entre as partes, possibilitou um ambiente favorável à negociação. Assim, pela segunda vez temos a oportunidade de apresentar uma proposta de acordo que evita perdas aos colegas da Cooperforte, ao assegurarmos o INPC para todas as verbas econômicas em 2022 e aumento real de 0,5% para 2023. Neste sentido, orientamos a aprovação da proposta”, destaca Kleytton Morais, presidente do Sindicato.

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Da Redação