Assédio eleitoral no local de trabalho é crime. Para proteger a classe trabalhadora nessas eleições, as centrais sindicais se uniram com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para ampliar o combate a essa prática ilegal dos patrões que tentam obrigar o trabalhador a votar em determinado candidato de sua preferência.
Se você está passando por situação parecida, faça uma denúncia no MPT. As denúncias podem ser feitas pelo site (mp.br/pgt/ouvidoria) e pelo aplicativo MPT Ouvidoria, disponível na Play Store, para dispositivos móveis que utilizam sistema operacional Android.
O MPT orienta que também devem ser denunciados empresários e empresas que impeçam os trabalhadores e as trabalhadoras de expressar livremente sua opinião. As empresas que praticarem assédio eleitoral podem ser punidas judicialmente por meio de ações trabalhistas. “Não cabe ao patrão determinar o voto de seus funcionários e nem prejudicá-los por isso”, diz.
O direito à liberdade de voto está garantido na Constituição Federal de 1988, que estabelece: “o voto é secreto e não pode ser violado ou ameaçado, assim como a manifestação política do povo fora do ambiente de trabalho”. Desta forma, a livre escolha de candidatos é garantida a todos.
Aumento de denúncias
De acordo com a CUT, aumentaram as denúncias de assédio eleitoral no local de trabalho, desde a definição do segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Bolsonaro (PL).
O vale tudo para promover o candidato preferido dos patrões está cada vez mais acirrado, com ameaças de demissão para aqueles que não votarem no candidato que beneficia empresários e prejudica trabalhadores. Alguns até oferecem dinheiro em troca de votos para esse candidato.
Não se intimide, e faça a sua denúncia!
Da Redação