Sindicato faz novo protesto contra inércia do BRB para negociar PLR e teletrabalho

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Em mais uma frente de mobilização, o Sindicato voltou a atrasar em duas horas a abertura de agências do BRB, em Águas Claras, Asa Sul e Taguatinga, nesta quinta-feira (29), em protesto à inflexibilidade do banco para avançar nas discussões sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e ao teletrabalho. O ato obteve apoio e solidariedade dos funcionários, que receberam informações sobre o andamento das negociações, que se encontram estagnadas e com propostas rejeitadas.

O impasse atual entre o BRB e seus funcionários tem causado desgaste e desânimo por parte dos trabalhadores. Na reunião realizada na terça-feira (27), mais uma vez o banco demonstrou resistência em negociar melhorias para o acordo de PLR, além de uma total falta de disposição para um diálogo produtivo sobre teletrabalho, o que tem causado revolta e insegurança nos trabalhadores.

Desde o ano passado, o Sindicato vem apresentando propostas construtivas e inovadoras, que atendam às expectativas dos funcionários, porém o BRB tem demonstrado desinteresse em analisá-las. Para a entidade sindical, essa postura do BRB evidencia total descaso com os trabalhadores, principais responsáveis por sustentar o banco diariamente e que, portanto, merecem ser valorizados e respeitados.

“Queremos uma negociação séria e justa por parte do banco, mais contratações e respeito a todos os trabalhadores do BRB que lutam e fazem esse banco. Diretoria do banco: respeite o trabalhador, negocie corretamente como deve ser”, enfatizou o diretor do Sindicato e funcionário do BRB, Ronaldo Lustosa.

Para Ivan Amarante, diretor do Sindicato e funcionário do BRB, o BRB precisa negociar e respeitar os seus trabalhadores. “O banco não está negociando PLR, não está dando uma proposta justa que reconheça todos os esforços. É por isso que estamos aqui lutando para cobrar que os bancários sejam respeitados e reconhecidos. BRB, apresente uma proposta que vá ao encontro dos anseios dos funcionários”, ressaltou.

Também diretor do Sindicato e funcionário do BRB, Cristiano Sevro observou que nunca houve tanta dificuldade para negociar e reconhecer o valor dos funcionários como nesta gestão. “Nós temos visto muita generosidade do banco quando se fala de patrocínio, de parcerias. Fala-se de cifras de R$ 100 milhões aplicada no autódromo de Brasília, e de mais de 2 milhões de dólares para patrocínio de uma equipe. Essa generosidade que o banco está tendo para fora, não poderia ser para reconhecer seus funcionários, que são quem sustenta toda essa estrutura?”, questionou o dirigente sindical.

“Estamos aqui em solidariedade aos companheiros do BRB, que ainda tentam negociar PLR. Para se ter uma ideia, os empregados da Caixa, que são os últimos a receber o benefício, já receberam hoje (29). Enquanto isso, o BRB não consegue sequer negociar, porque o atual diretor quer impor um modelo de PLR que prejudica os seus empregados. BRB, respeite os seus funcionários, pois são eles que ajudam a construir o fomento de Brasília e de todo o DF. Eles não merecerem ser tratados com desprezo. Negociação já!”, apontou Wandeir Severo, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.

Da Redação