Manual de retorno ao trabalho presencial começa a ser debatido no Banco do Brasil

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O grupo técnico da comissão bipartite para a construção de um manual de conduta dos funcionários do Banco do Brasil no retorno ao trabalho presencial se reuniu no final da tarde desta segunda-feira (4). Composto por advogados e médicos do trabalho por parte do banco e assessores de saúde do movimento sindical, o grupo analisou a proposta de manual do BB e fez uma série de apontamentos para garantir a tranquilidade e a saúde os trabalhadores que retornarão.

O movimento sindical reforçou o uso obrigatório de máscaras PFF2/N95, fornecidas pelo banco, a necessidade de higienização, sanitização e a reformulação do layout das estações de trabalho, a proibição de comemorações e a realização de eventos que gerem aglomerações nos ambientes de trabalho.

“Como o banco estabeleceu esse calendário de retorno para os funcionários, nós, da Comissão de Empresa, estamos negociando com a instituição essa comissão bipartite, que terá a participação, além dos representantes dos trabalhadores, de especialistas na área de saúde, para tentar minimizar o risco de contaminação nos locais de trabalho, já que, mesmo os casos de covid sofrendo redução, a pandemia ainda não acabou. Por isso, a preocupação do movimento sindical neste momento é que o trabalhador retorne de maneira segura, lembrando que a nossa posição é pela volta ao trabalho presencial somente após a vacinação completa, mantendo-se as medidas de segurança e observando-se os índices de contaminação para uma avaliação de cenário”, afirma Alex Rodrigues, representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Cobramos também a adequação dos aparelhos de ar-condicionado, da ventilação e da purificação, com a correta manutenção. Queremos ainda garantir o acompanhamento dos locais pelas CIPAs e pelos sindicatos”, cobrou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB, Fernanda Lopes.

O relatório final da reunião foi entregue para o banco. “Aguardamos agora a marcação de uma reunião para fecharmos o manual e garantir que todos os funcionários que retornarem ao trabalho presencial estejam seguros, livre de riscos à sua saúde”, finalizou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Da Redação com Contraf-CUT