A mobilização dos bancários e bancárias de Brasília para que o Governo do Distrito Federal cumpra o compromisso feito com o Sindicato e assegure a inclusão da categoria entre os grupos prioritários do plano local de vacinação atingiu nesta segunda-feira (5) unidades bancárias do Setor Comercial Sul, na região central de Brasília, e da Avenida W3 Sul.
No final da tarde, o Sindicato promoveu “faixaço” em frente ao Palácio do Buriti em protesto contra o recuo do governador Ibaneis Rocha na vacinação dos bancários e bancárias, prevista para ter início no último sábado (3). “Os bancários são o alvo da vez do Inganeis”, destacou uma das faixas, em referência à postura enganosa do governador do DF.
Após o protesto, ainda em frente ao Buriti, ocorreu a plenária de organização da categoria para a sequência das ações. As paralisações setoriais prosseguem nesta terça-feira (6), combinadas com ato em frente ao Ministério da Saúde, das 10h às 14h.
Interdito proibitório na Caixa
Durante a plenária desta segunda, a secretária-geral do Sindicato, Fabiana Uehara, repudiou pedido de interdito proibitório feito pela direção da Caixa à Justiça, para tentar conter a luta dos empregados por justiça com garantia do direito à vacina.
“Ao invés de reconhecer a difícil situação enfrentada pelos bancários e bancárias nas agências, expostos a alto risco de contaminação e de morte como categoria essencial no atendimento à população durante a pandemia, Pedro Guimarães reforça o negacionismo frente à doença, com absoluto descaso em relação à vida dos trabalhadores e seus familiares, assim como das pessoas que se dirigem à Caixa em busca de atendimento. O que o presidente da Caixa deveria fazer é atuar junto ao Governo Federal, ao Ministério da Saúde e ao Congresso Nacional pela imunização dos trabalhadores da empresa que ele dirige”, frisou Fabiana.
O Sindicato cobra tanto das direções dos bancos públicos como da Fenaban postura proativa em defesa da imunização da categoria bancária. “Entendemos que é responsabilidade do presidente do BRB atuar junto ao GDF e dos presidentes do Banco do Brasil e da Caixa, atuar no plano federal pela garantia de vacina aos bancários e bancárias. A Fenaban, que em tudo se imiscui, deveria estar à frente desse processo e não completamente omissa como se mantém”, pontua o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília
