Com carteira de crédito de R$ 68,7 bilhões, lucro do banco no período alcançou R$ 652 milhões. Trabalhadores querem garantia de emprego
O lucro do Real referente ao primeiro trimestre deste ano foi de R$ 652 milhões, o que representa um crescimento de 5% referente ao mesmo período do ano passado, fruto da dedicação e empenho dos funcionários. Um dos principais motivos do crescimento é reflexo do bom desempenho das operações de crédito, que ultrapassou 33% em relação aos primeiros três meses de 2007.
"O banco abriu novas agências e postos de atendimento bancários. Podemos comemorar a ampliação desses postos e aumento das contratações, que foram 2.670 entre março de 2007 e o final do 1º trimestre de 2008, ao mesmo tempo, questionamos a rotatividade. Ou seja, apesar da ampliação dos postos de trabalho, o banco demite funcionários antigos e contrata novos, com isto, reduz salários e não permite a perspectiva de carreira", diz o funcionário do Real e dirigente sindical, Marcelo Gonçalves, que lembra que só no primeiro trimestre deste ano foram atingidos pela rotatividade mais de 220 funcionários na cidade de São Paulo.
Negociação – A rotatividade é motivo para a exigência dos trabalhadores para o agendamento de uma reunião com o banco para discutir os diversos problemas. "As discussões, sobre este assunto já ocorrem há muito tempo. Agora é o momento de o Real apresentar uma solução. Não dá para admitir que o banco demita bancários com 5, 10, 15 e até 20 anos de casa de uma hora para outra só para reduzir custos e evitar o direito à aposentadoria merecida", completa o dirigente.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
