O 19º Acampamento Terra Livre (ATL) 2023, maior mobilização indígena do Brasil, começou nesta segunda-feira (24) e prossegue até sexta-feira (28), na Praça da Cidadania, ao lado do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. O tema deste ano é “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação não há democracia!”.
As lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) esclarecem que o objetivo do evento é reforçar a necessidade da demarcação de terras indígenas, além de pedir o fim das violências e decretar “emergência climática”. A expectativa é reunir mais de 6 mil indígenas, de diversas etnias.
Mais de 30 atividades no ATL
A programação do ATL 2023 conta com mais de 30 atividades divididas em cinco eixos temáticos, sendo eles: Diga ao povo que avance, Aldear a Política, Demarcação Já, Emergência Indígena e Avançaremos. Os eixos contam com plenárias sobre mulheres indígenas, parentes LGBT+, gestão territorial e ambiental de Terras Indígenas, acesso a políticas públicas e povos indígenas em isolamento voluntário.
Acampados precisam de cobertores
Como nos anos anteriores, o Sindicato contribuirá com o ATL, em nome da entidade e da categoria. “Nesta edição, entretanto, estamos com uma demanda prática, com a qual talvez você possa nos ajudar: as mais de 5 mil pessoas acampadas precisam de cobertores, para se proteger das noites frias do outono de Brasília”, explica o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
“Somos reconhecidamente um sindicato que cumpre um papel cidadão e se solidariza com as lutas sociais para além da categoria. Que tal então formarmos uma grande rede de solidariedade por meio da doação de um cobertor? Pode ser aquele que esteja sobrando na sua casa ou mesmo algum que queira comprar. O importante é a sua ajuda”, convoca Kleytton.
Dada a urgência da demanda, o Sindicato pede aos bancários e às bancárias que entreguem a sua doação na sede da entidade, na 314/315 – Asa Sul, o mais rápido que puder.
“Assim, a gente junta o que chegou e vai entregando no ATL. Conto com vocês, companheiros e companheiras!”, reforça o presidente do Sindicato.
Da Redação
