Hoje (22) tem plenária para organizar lockdown dos bancários

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Bancários e bancárias de todo o país se somam aos demais trabalhadores para realizar o Dia Nacional de Luta “Lockdown em Defesa da Vida e dos Direito” na próxima quarta-feira (24). Para organizar a mobilização da categoria do DF contra as medidas ineficientes dos governos federal e distrital diante da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o Sindicato convoca os bancários para plenária virtual a partir das 19h.

O encontro online definirá as propostas de intervenção dos bancários da capital federal no lockdown chamado pelas centrais sindicais. Um tuitaço está entre as ações programadas para o Dia Nacional de Luta.

Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, importância da realização da plenária é ampliar a mobilização da categoria, levantar as situações e novos problemas, informar, debater e encaminhar as próximas etapas em defesa da vida e dos direitos.

Kleytton destaca que a iniciativa do lockdown convocado pelas centrais é uma maneira pedagógica de envolver a população, empresários e comerciantes sobre a importância de construir um plano efetivo para enfrentamento à covid-19, além de cobrar responsabilidades das autoridades e empregadores, como é o caso dos bancos. “Os efeitos da pandemia atingem a todos e em especial os trabalhadores mais pobres e vulneráveis, mais ainda, impactam os trabalhadores informais, que ficam mais suscetíveis. Portanto, esse lockdown é uma jornada, pela informação e ao mesmo tempo denúncia do desgoverno Bolsonaro. Não podemos admitir o falso argumento de que a atividade econômica será recuperada em uma pandemia descontrolada. A realidade vivida em nosso país demonstra o oposto disso, diferente de outros países que adotaram as medidas de enfrentamento à pandemia, conclui.”

Ele explica que em nosso âmbito – ramo financeiro, a proposição contempla formular e construir estratégias que possam assegurar:

• Priorização da categoria bancária no (PNI) Plano Nacional de Imunização;
• Reforço nos protocolos:
– Uso de máscaras mais eficientes;
– Instalação de barreiras acrílicas em toda situação de atendimento;
– Fim das visitas externas;
– Redução do horário de atendimento;
– Atendimento apenas por agendamento e serviços essenciais;
– Ampliação do Home Office;

Outros pontos que defendemos e exigimos em mesa de negociação com os bancos é o Compromisso pela não demissão e a suspensão das metas. “O sistema financeiro segue com seus lucros bilionários, diferentemente de outros setores da economia. E neste momento, exigimos a tão propalada responsabilidade social dos banqueiros. Não admitiremos a exposição negligente dos colegas, sobretudo, nesta fase de colapso do sistema de saúde. A vida está acima do lucro, por isso exigimos compromisso pela não demissão e suspensão das metas que acabam expondo os trabalhadores além de agravar o já frágil quadro emocional diante desta realidade”, aponta Kleytton Morais.

A articulação dos trabalhadores brasileiros denunciará publicamente a falta de políticas públicas de saúde que garantam a vacinação em massa, o incentivo ao uso da máscara e do distanciamento social; a ausência de combate aos efeitos da pandemia da covid-19 com a volta do Brasil ao mapa da fome, a alta do desemprego e a redução drástica do auxílio emergencial.

Os bancários ainda fortalecerão a luta em defesa das empresas públicas, patrimônios do povo brasileiro fortemente ameaçados pelo governo entreguista e privatista de Bolsonaro.

Da Redação