Governo ilegítimo de Temer assume e mira direitos trabalhistas

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As primeiras medidas anunciadas pelo governo golpista de Temer mostram que o próximo alvo sem dúvida são as conquistas dos trabalhadores. Além de deixar de fora mulheres e negros do primeiro escalão e de extinguir pastas importantes como Cultura, Previdência Social (com riscos iminentes à Previ e à Funcef), Desenvolvimento Agrário e Secretaria das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, o presidente interino foi claro em seu primeiro pronunciamento: reduzir o papel do Estado será o eixo principal da sua gestão.

Temer vai colocar em prática o que está prescrito em A Ponte para o Futuro e A Travessia Social, programa de governo do PMDB que nada mais é do que uma reedição da cartilha neoliberal que afundou o Brasil na década de 90 sob FHC, com o fim de direitos trabalhistas e previdenciários, privatizações e a redução de programas sociais.

Para o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, “estamos apenas o início de uma nova fase de luta e resistência para enfrentar os ataques que a classe trabalhadora já vem sofrendo. Essa é uma luta de classe, da classe trabalhadora contra a classe empresarial que quer destruir os nossos direitos e conquistas. Querem destruir inclusive toda a legislação trabalhista”.

Renato Alves
Do Seeb Brasília