Gestão baseada em metas excessivas e múltiplos sistemas de controle impera na Direção Geral do BB

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A exemplo do que tem sido constatado nas diferentes plenárias setoriais de funcionários do Banco do Brasil, realizadas pelo Sindicato ao longos das últimas semanas, na Direção Geral do banco o que impera é um modelo de gestão que leva os bancários e bancárias ao esgotamento físico e mental, com imposição de metas abusivas, sem parâmetros e com múltiplos sistemas de controle.

A plenária dos funcionários da Direção Geral ocorreu na noite desta quinta-feira (29), em formato híbrido (presencial e remoto), conduzida por Girolamo Bianco, diretor da Fetec-CUT/CN e coordenador do Coletivo BB no DF, e com mediações do presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

Contribuíram com os debates os dirigentes sindicais: Jefferson Meira (Jefão), secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT; Rodrigo Britto, secretário de Formação da CUT-DF e vice-presidente do Diap; Aemerson Januário da Silva, diretor do Sindicato; Paulo Vinícius, diretor do Sindicato; Teresa Cristina, diretora da Fetec-CUT/CN; e Rafael Saldanha, diretor da Fetec-CUT/CN.

Uma das conclusões dos participantes da plenária é que a rotina de super-exploração, controle difuso e exacerbado, sob assédio, tem levado os bancários e bancárias a se sentirem oprimidos, com baixa capacidade de reação frente aos desmandos, tendo por conseqüência a redução das potencialidades e do desempenho no trabalho, uma situação que é altamente penosa para os trabalhadores e prejudicial também para a instituição.

Entre os fatores do desgaste físico, mental e profissional estão, na opinião dos bancários e bancárias, programas comprovadamente inadequados e lesivos como o Programa de Desempenho Gratificado (PDG) e o Joga Junto, assim como as diversas formas de ranqueamento que resultam em retirada de pontos e descomissionamento.

O Sindicato promove as plenárias setoriais para elaboração de diagnóstico a ser debatido em seminário sobre o Banco do Brasil e para a definição de prioridades em negociações emergenciais com o banco.

Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília