Em assembleia realizada nesta quinta feira (5), no Setor Bancário Sul, os funcionários da Cooperforte aprovaram minuta com as reivindicações para a Campanha Nacional de 2010. Os trabalhadores decidiram que vão lutar pela implantação do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), isonomia entre os empregados, reajuste de 11% (inflação do período mais 5% de aumento real), além da criação das comissões internas de prevenção de acidentes (Cipas) e da Comissão de Conciliação Prévia (CCP).
“Algumas pautas foram atingidas nas negociações que tivemos ao longo do ano com a direção da Cooperforte. Foi o caso do Plano de Cargos e Salários (PCS), do plano odontológico e do parcelamento das férias. Agora, é hora de batalhar por mais conquistas, principalmente pelo reajuste salarial e pela garantia do piso salarial de R$ 2.157,88, estabelecido pelo Dieese, além da licença-maternidade de 180 dias”, afirma Talita Regia, funcionária da Cooperforte e diretora do Sindicato.
Ao lembrar que a pauta dos tabalhadores da Coopeforte foi baseada nas resoluções aprovadas durante a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 23 e 25 de julho, Talita Regia destacou a importância da unificação da luta dos trabalhadores do ramo financeiro. "No total, somos mais 1 milhão empregados em todo o país. Se unirmos as forças, nossas conquistas serão maiores", observa.
O piso defendido pelo Sindicato toma por base o salário mínimo necessário, calculado semestralmente pelo Dieese. O valor revindicado pelos trabalhadores é a quantia mínima para garantir os direitos constitucionais de acesso à alimentação, transporte, saúde, educação e lazer. No primeiro semestre de 2010, o mínimo necessário ficou em R$ 2.157,88.
Outras pautas econômicas contidas na minuta dos funcionários da Cooperforte são a elevação para o valor de um salário mínimo (R$ 510), das verbas de auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
