Erika Kokay reeleita: bancários mantêm representação na Câmara Federal

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Deputada será um foco de resistência a um Congresso privatista. Bancos públicos seguem sob ameaça

A bancária da Caixa Erika Kokay (PT) foi reeleita em 2 de outubro para o seu terceiro mandato na Câmara Federal com 146.092 votos (9,06% dos votos válidos), alcançando a terceira posição entre os oito deputados federais eleitos pelo Distrito Federal.

“Essa é uma grande vitória para todos nós bancários e bancárias. A companheira Erika tem sido nossa voz mais contundente no Congresso Nacional, com forte ressonância na sociedade. Sua reeleição tem importância vital para as nossas lutas, sobretudo para a defesa dos bancos públicos e seus trabalhadores. Toda a classe trabalhadora brasileira comemora a continuidade de Erika na Câmara Federal com sua atuação marcante, firme e incansável. Aplaudem também todos aqueles que lutam em defesa dos direitos humanos e das causas populares”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

No Congresso Nacional, Erika Kokay se dedica diuturnamente às pautas da classe trabalhadora, ao combate às privatizações e ao desmonte do Estado, assim como ao combate às discriminações, às violações aos direitos humanos e às injustiças sociais. Está sempre a postos para denunciar e se contrapor a medidas e políticas que ameacem os bancos públicos como instituições voltadas ao desenvolvimento econômico e social do país e que atentem contra os direitos dos bancários e das bancárias.

A análise das eleições revela que o futuro Congresso Nacional será ainda mais predominante no ataque aos direitos dos trabalhadores e na proposta do Estado mínimo em relação à economia.

Para Erika KoKay, “as ameaças que estão pela frente no Congresso, para a manutenção da Caixa, do BB, dos demais bancos públicos e das estatais em geral, por exemplo, podem crescer ou ser amenizadas, ou mesmo dissipadas, a depender de quem esteja à frente do Executivo Federal a partir de 1º de janeiro. Outro aspecto fundamental será em relação aos direitos dos trabalhadores, no caso dos bancários a preservação da jornada legal de trabalho e a revisão de pontos da reforma trabalhista. A eleição de Lula no segundo turno, em 30 de outubro, é, portanto, fator decisivo. É preciso que nós, bancárias e bancários, tenhamos plena consciência disso e nos engajemos fortemente por mudança no comando do país”, enfatiza a deputada.

Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília