Empregados da Cooperforte definem estratégias para negociações

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Os funcionários da Cooperforte participaram do 1º congresso neste 16 de janeiro, na AABB. As deliberações aprovadas no encontro serão encaminhadas para mesa de negociação permanente com a Cooperforte a partir desta segunda (18). “Começamos o ano com a interação do cooperativários na luta e daqui saíram propostas dos funcionários para as negociações. É importante a unificação de todos os trabalhadores que praticam intermediação financeira”, frisa Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

1coop.jpgAs exigências dos cooperativários nas próximas negociações são a ampliação da licença maternidade para 180 dias, isonomia de direitos entre os funcionários como: auxílio-alimentação, auxílio-educação, abono de férias, entre outros. “O Congresso foi marco na aproximação entre Sindicato e trabalhadores da Cooperforte, além de ser um importante passo para mobilização e fortalecimento da categoria”, completa Haikal Luiz Rios, delegado sindical da Cooperforte. “O primeiro passo foi dado e a iniciativa do Congresso é ótima. Sentíamos a necessidade de atividades assim para evoluir no conhecimento e nos avanços para nossa categoria”, diz Talita Régia, funcionária da Cooperforte.

Além do debate sobre as estratégias de mobilização e as reivindicações específicas da categoria, o 1º Congresso dos Trabalhadores da Cooperforte teve a palestra sobre a construção da organização dos trabalhadores do Ramo Financeiro com Miguel Pereira, diretor da Contraf-CUT. “Hoje em dia as cooperativas são autorizadas a operar como um banco, mas não podem perder o princípio cooperativista. Não podem ficar preocupadas só em vender e reduzir custo no trabalho, assim como ocorre com os bancários”, afirma Miguel.

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Outros tópicos como a criação de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS) serão discutidos posteriormente com os funcionários. “A informação é fundamental, assim ficamos esclarecidos sobre a história dos trabalhadores no ramo financeiro, nossos direitos e nos programamos para as futuras negociações”, comenta Tânia Cristina Gomes, funcionária da Cooperforte.