Em reunião, delegados sindicais debatem a campanha ‘Menos Metas, Mais Saúde’

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No último painel de debates da reunião realizada nesta quinta-feira (22) pelo Sindicato, os delegados e delegadas sindicais discutiram a importância da divulgação da campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O convidado da mesa, o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, falou sobre o movimento e como o debate e a promoção à saúde são fundamentais para os bancários, principalmente por causa do crescimento significativo do índice de adoecimento físico e psíquico da categoria.

Salles explicou que a campanha “Menos Metas, Mais Saúde” visa denunciar a situação de sofrimento e adoecimento enfrentada pelos bancários, que ocorre, na maioria dos casos, em função das metas abusivas impostas. Ele salientou ainda o impacto do adoecimento dos bancários e bancárias na sociedade e relembrou o índice elevado de funcionários que recorrem ao uso de medicamentos psiquiátricos. “É fundamental que façamos esse debate, uma vez que ficou claro a grave situação de adoecimento que a categoria enfrenta, principalmente o adoecimento psíquico. Nosso desafio é entender a fundo o que os trabalhadores vivenciam diariamente e encontrar soluções de enfrentamento”, pontuou.

Salles concluiu informando aos delegados presentes que, posteriormente, a ideia é chegar à construção de uma conferência nacional de saúde. “Vamos aprofundar os conhecimentos e criar métodos eficazes de combate. O movimento sindical tem uma ampla trajetória de reivindicações e lutas nesse sentido, e se quisermos fazer ações efetivas precisamos agir com estratégia. Não podemos mais deixar essa situação embaixo do tapete”, disse.

A secretária de Saúde da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e empregada da Caixa, Rafaella Gomes, que mediou o painel, finalizou o debate com os delegados e delegadas ressaltando a importância de todos os bancários se empenharem para engajar nesta importante Campanha e divulgá-la. “Sem dúvidas, precisamos promover ações práticas que contribuam para o combate ao assédio e às metas abusivas, para garantir mais qualidade de vida aos bancários e bancárias. Por isso, contamos com apoio de todos”, concluiu.

Leidiane Souza
Colaboração para o Seeb Brasília