Em plenária, Sindicato esclarece andamento das discussões sobre o Saúde Caixa

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Em plenária sobre o Saúde Caixa, realizada pelo Sindicato nesta terça-feira (17), foi esclarecido o andamento das discussões entre os representantes dos empregados e da empresa no grupo de trabalho (GT) e as perspectivas para superar o impasse sobre a renovação do Acordo Aditivo específico do plano de assistência. Durante o encontro, em formato híbrido, também foram apresentados gráficos e números para conhecimento do cenário do plano, como foi sua construção e como está atualmente.

Coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária de Imprensa do Sindicato, Fabiana Uehara fez um resgate do Saúde Caixa, lembrando que em 2016 houve um desiquilíbrio no plano de saúde; que em 2017, ocorreu a sua primeira movimentação, com limitador de 6,5% na participação da Caixa; e que em 2018 houve a publicação das CGPAR 22 e 23, que atacavam os planos de saúde de todas as estatais.

“A partir de então, começamos a luta para a manutenção dos 70/30 da coparticipação (70% para a Caixa e 30% para os empregados), a permanência dos princípios da solidariedade e do pacto intergeracional, e pela queda dessas resoluções, pelas quais a Caixa e o governo queriam sucatear não só o nosso plano de saúde, mas a empresa como um todo”, esclareceu Fabiana.

A coordenadora da CEE reiterou que a Caixa insiste no seu posicionamento de limitar suas contribuições para o custeio do plano no percentual fixado pelo estatuto da empresa, de 6,5% da folha de pagamento, o que acarretaria um aumento médio de 85% nas contribuições feitas pelos empregados, o principal entrave das negociações.

“Hoje, nossa luta é para socializar o debate que está acontecendo no Saúde Caixa. Nós tivemos hoje [terça 17] um Dia Nacional de Luta, tem um outro dia programado para 30 de outubro. E precisamos da participação de todos. Nosso plano de saúde é bom, é um salário indireto. Mas se não estivermos unidos, todos vamos perder”, alertou Fabiana.

Secretário de Formação do Sindicato, também empregado da Caixa, Wandeir Severo ressaltou: “A Caixa precisa cuidar de nossa saúde de forma ampla. O Saúde Caixa não foi criado como um plano, um benefício, mas para ser um projeto de saúde. Precisamos resgatar isso”.

E acrescentou: “É o nosso trabalho coletivo que gera os resultados da empresa. Portanto, não importa o modelo de custeio, somos nós quem pagamos 100% do plano. Mesmo no modelo 70×30 – que eu acredito que logo conquistaremos – os 70 são pagos com o resultado do lucro que nós geramos para a Caixa. Portanto, o cuidado completo com a saúde dos empregados e das empregadas é um direito nosso. Vamos buscá-lo!”.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília