Em estado de calamidade, Distrito Federal libera reabertura de bares, escolas e lojas

Governador soltou decreto em que libera quase tudo, um dia após declarar que vai tratar a covid como uma gripe comum

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O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), fala à imprensa após encontro com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. Ao lado, o filho de Ibaneis, João Pedro

O governador Ibaneis Rocha (MDB) publicou um decreto nesta quinta-feira (2) em que libera quase todas as atividades no Distrito Federal. A decisão é consequência prática de declaração dada por ele no dia anterior, de que de agora em diante vai tratar a covid-19 como uma gripe comum.

Contraditoriamente, três dias atrás, o próprio Ibaneis decretou estado de calamidade pública em razão da epidemia de coronavírus. Além disso, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou na Justiça para alertar que os leitos hospitalares em Brasília e região estão próximos do limite de ocupação total.

:: Casos de covid no Distrito Federal sobem mais de 1.000% desde a liberação do comércio ::

É neste cenário que o Governo do Distrito Federal autoriza a reabertura de todas as atividades comerciais, educacionais e industriais, gradualmente até 3 de agosto. Entre as liberações estão bares, restaurantes, escolas e universidades, por exemplo.

Segundo o decreto, as escolas da rede pública vão voltar gradativamente, “por ondas” – primeiro o ensino médio e depois as séries anteriores, do fundamental até o infantil. As creches seguem com impedimento judicial e, portanto, sem atividades.

O cronograma de reabertura estabelecido pelo GDF é o seguinte:

– 7/7 – Salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;

– 15/7 – Bares e restaurantes;

– 27/7 – Escolas, universidades e faculdades, da rede de ensino privada;

– 3/8 – Escolas, universidades e faculdades, da rede de ensino pública;

As únicas proibições mantidas, por ora, são aos eventos com aglomeração, como jogos de futebol com torcida, shows, teatro e cinema.

Fonte: Brasil de Fato