Em ato no BRB, Sindicato repudia assédio moral e desrespeito aos funcionários da TI

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O Sindicato realizou um ato no BRB, nesta quinta-feira (16), em frente ao edifício Brasília, onde funciona o Departamento de Informática, para repudiar o desrespeito, os maus-tratos e o assédio moral a que estão sendo submetidos os funcionários da TI do banco, conforme denúncias feitas por eles. Os trabalhadores também reclamam de perseguição, discriminação e não pagamento de horas extras acordadas, entre outras questões.

Presidente do Sindicato, Kleytton Morais reiterou que o Sindicato está firme na luta para combater essas violências. “A questão de resultados mais essenciais que tem para qualquer empresa é o valor dispensado a seus empregados. E é nesse sentido que nós estamos aqui, para denunciar o desrespeito ao direito à desconexão. Todos os trabalhadores da TI que não estão, inclusive, de sobreaviso, são demandados a permanecer com seus celulares ligados e conectados 24 horas por dia. Há relatos até de 36 horas de continuidade desse processo. Isso prejudica a saúde, desorganiza os processos mentais dos trabalhadores e tem uma repercussão muito negativa também na própria estrutura familiar”, pontuou.

Kleytton observou que nas últimas semanas o Sindicato teve a oportunidade de percorrer o Departamento de Informática do BRB, “onde detectamos a prática de assédio moral, de fato estrutural e deliberada, que arrebenta a saúde, a sanidade e a decência de qualquer trabalhador ou trabalhadora”. E acrescentou: “Por isso, o Sindicato se faz presente, apoiando, acolhendo e apontando os rumos aos funcionários desta instituição”.

“Estamos aqui para defender você, trabalhador”, reforçou o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa. Segundo ele, a entidade recebeu diversas denúncias extremamente preocupantes. “Horas extras acordadas e não pagas, omissão na fiscalização de contrato que prejudica os funcionários, humilhações, desrespeito, recebimento de valores menores de PLR por culpa da gestão, necessidade de melhorias no home office, falta de oportunidades de ascensão profissional aos analistas de TI e aos colegas com mais de 40 anos, perseguição covarde a escriturários, sem direito a descanso, são alguns dos pontos informados pelas trabalhadoras e trabalhadores da Ditec do BRB”.

“Nós vamos avançar nessas pautas e juntos com todos vocês vamos conseguir reverter essa situação. Não podemos aceitar o que vem ocorrendo. A TI do BRB é um local para dialogar, criar soluções para o avanço do banco, com condições de trabalho dignas e muito respeito, e não pode jamais ser um local de sofrimento, como o relatado pelos colegas”, enfatizou Lustosa.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília