Os absurdos dos Bolsonaro alcançam novo patamar. Em resposta à ação popular movida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), Flávio Bolsonaro diz que o dinheiro para pagar a mansão de R$ 6 milhões em área nobre de Brasília é fruto de seus serviços como advogado. O primogênito de Bolsonaro, no entanto, não tem nenhum processo em seu nome nos tribunais do DF ou do Rio de Janeiro, onde o ‘zero um’ tem OAB.
As alegações de Flávio foram apresentadas em um documento entregue ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Além do senador carioca, a esposa, Fernanda Bolsonaro, e o BRB também são réus na ação. Do valor total do imóvel, cuja área total é de 2,4 mil metros quadrados, R$ 3,1 milhões foram financiados pelo banco regional.
Assim que estourou na mídia a compra da mansão milionária, o parlamentar disse que o imóvel foi comprado com recursos próprios, mas somadas, as rendas de senador, advogado e empresário não corroboram a versão de Flávio. Em 2018, o filho mais velho de Bolsonaro declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter um patrimônio de R$ 1,74 milhão. O salário de um senador é de R$ 33.763.
Erika Kokay questiona na justiça as condições da transação que envolve o Banco de Brasília e a classifica como “ato lesivo contra o patrimônio público”.
Da Redação
